[De Bruno Carvalho] Durante vários anos, esteve preso em Monsanto o «Solitário». Entre 1993 e 2007, Jaime Giménez Arbe assaltou cerca de 30 bancos até ser detido na Figueira da Foz. Depois de os roubar, passava largas temporadas em Cuba, onde passava os dias a fumar charutos e a beber rum. Define-se anti-capitalista e diz que nunca roubou ninguém. «Sou expropriador de bancos», escreveu na sua biografia. Não é o protótipo de um revolucionário mas, sejamos sérios, viveu acima das suas possibilidades sem nunca ter tocado com um dedo na mais-valia de um único trabalhador.
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Mas é triste que um assaltante de bancos tenha mais de revolucionário do que alguém que se diz de esquerda. (Abril)
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
«Quem é que rouba, o ladrão ou o especulador?»
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