Esquerda abertzale, Aralar, EA e Alternatiba reivindicaram no frontão Labrit, em Iruñea, a soberania como via para ultrapassar a crise económica e defenderam que se «rompa, quanto antes, as amarras com esse barco à deriva que se chama Espanha».
Com estas palavras o político independentista Txelui Moreno pôs fim ao acto em que, juntamente com Miren Aranoa (EA), Asun Fernández de Garaialde (Aralar) e Oskar Matute (Alternatiba), apresentou publicamente a nova Proposta Socioeconómica, um documento em que estão a trabalhar há algum tempo e que continua aberto a novos contributos.
Entre os participantes no acto, encontravam-se membros das forças políticas referidas, como Patxi Zabaleta (Aralar), Maiorga Ramírez (EA) ou Juan Kruz Aldasoro (esquerda abertzale).
A proposta baseia-se «em três princípios fundamentais; a liberdade, a igualdade e a solidariedade», referiu Matute na apresentação, na qual todos concordaram que existe uma saída «mais justa» para a crise do que as que estão ser propostas e que esta passa pela «soberania, pela capacidade de tomar decisões».
«Há saída e não temos qualquer dúvida de que a melhor saída se chama Euskal Herria e que para isso é preciso poder decidir aqui, que ninguém decida por nós», disse Moreno, sublinhando que, dessa forma, as decisões não têm de ser tomadas «nem em Madrid, nem em Paris».
Disse que a soberania é necessária para decidir, para possuir recursos e ferramentas, para mudar a política fiscal, defender o sector primário, revitalizar o secundário, fazer frente à crise económica, defender os serviços públicos e fomentar a cultura e a língua basca.