quarta-feira, 2 de julho de 2014

Madrid solidária com Ibon Iparragirre e demais presos doentes

A Plataforma de Madrid de Solidaridad con Ibon Iparragirre y los/as presos enfermos/as convocou para este domingo, dia 6, na Praça Tirso de Molina, em Madrid, uma concentração de apoio ao preso político natural de Ondarroa. No texto da convocatória, a plataforma afirma querer desenvolver um trabalho de reivindicação social por forma a que os direitos humanos dos presos políticos bascos que têm doenças graves sejam respeitados.

Casos como os de Ventura Tomé ou Ibon Iparragirre, entre tantos outros, não podem ser admitidos num Estado que se autodefine como democrático e de Direito, afirma a plataforma madrilena, para a qual a situação de Ibon Iparragirre merece especial ênfase, na medida em que, para além de se encontrar gravemente doente, foi recentemente agredido, de forma brutal, por um funcionário prisional, que tinha noção do estado físico e psicológico do preso.

Para a Plataforma de Madrid, a exigência do respeito pelos direitos humanos de todos os presos políticos bascos constitui uma prioridade, mais ainda num contexto em que o povo basco trabalha para alcançar uma situação de normalidade política. Neste sentido, o facto de se manter na cadeia presos com doenças graves tem um claro intuito político, afirmam.

Por tudo isto, exigem: a libertação imediata dos presos com doenças graves e também dos que cumpriram três quartos da pena; o fim da cruel política penitenciária; uma atitude de responsabilidade política; a libertação de todas as pessoas detidas e encarceradas por lutarem. / Ver: lahaine.org

ANITZ ESKISABEL EM LIBERDADE
A presa política basca Anitz Eskisabel (Lazkao, Gipuzkoa) foi libertada. Saiu hoje às 9h00 da cadeia de Topas (Salamanca, Espanha). Um grupo de familiares e pessoas próximas partiu de Lazkao com destino à prisão, para a receber à saída do cárcere. Alguns deles ficaram retidos num controlo policial e não conseguiram chegar a tempo.

Eskisabel foi detida pela primeira vez em 2005, acusada de colaboração com a ETA, numa das chamadas operações «preventivas». Passou dois anos na cadeia, saindo em 2007 e ficando a aguardar julgamento. Em 2010, voltou a ser presa, para cumprir a pena de seis anos a que fora condenada entretanto. / Ver: goierri.hitza