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Eleitos ofereceram-se para acolher em suas casas os oito jovens independentistas que estão encerrados em Izpura em protesto contra a situação em que se encontram, uma vez que lhes pode ser aplicado um mandado europeu de detenção.
Acompanhados por agentes políticos, sociais e sindicais, os oito jovens independentistas sobre os quais pendem mandados europeus de detenção deram uma conferência de imprensa para agradecer o apoio recebido ao longos destes cinco dias, período em que têm estado encerrados em Izpura (Nafarroa Beherea).
Beñat Lizeaga, Irati Tobar, Endika Pérez, Jazint e Xalbador Ramírez, Aitziber Plazaola, Bergoi Madernaz e Aiala Zaldibar definiram como uma «conquista política» a solidariedade recebida e consideram que deram um passo em frente ao provar que o mandado europeu constitui uma «violação de direitos políticos e civis».
Os jovens, que vão concluir o protesto no kantaldi de hoje em Kanbo (Lapurdi), anunciaram que diversos eleitos se dispuseram a acolhê-los em suas casas quando voltarem à vida pública.
O apoio traduziu-se também nas visitas que receberam de eleitos como Christine Dessonart, de Senpere, Frantxua Lanbert, de Izpura, candidatos da Euskal Herria Bai como Daniel Olzomendi, Dominique Bacho e Peio Menta; da F64, como Jean Marie Mailhahro, do PNB, como Pako Arizmendi, e representantes de ELB como Christian Harluxet e Panpi Sainte Marie.
Fonte: Gara
Ver também:
Beñat LIZEAGA e Jazint RAMIREZ, militantes da Segi, movimento de jovens independentistas de esquerda, entrevistados por Béatrice MOLLE
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São militantes da Segi, organização da juventude da esquerda abertzale, ilegalizada no País Basco Sul. Beñat Lizeaga (22 anos), de Zumaia, é educador especializado e estudante de Psicologia. Jazint Ramírez (22 anos), de Donostia, está no último ano do curso para educador de infância e professor do primeiro ciclo, sendo também monitor e vigilante. Estes dois jovens, que aceitaram responder às nossas questões, fazem parte do grupo de oito militantes da Segi que, desde segunda-feira passada, se encontram na sala Faustin Bentaberri, em Izpura (Nafarroa Beherea).
Enfrentam um mandado de captura e detenção no Estado espanhol e correm o risco de ver aplicado um mandado de detenção europeu. Estavam a par da sua detenção iminente e refugiaram-se no País Basco Norte. Escondidos durante quatro meses, decidiram aparecer em público «de forma a prosseguir com o seu trabalho político e exigir que os mandados europeus, que se baseiam em depoimentos arrancados sob tortura, não sejam aplicados». O colectivo que os apoia considera «que os seus direitos civis e políticos não são respeitados e exige o fim dos procedimentos existentes contra eles, bem como contra Aurore Martin».
Ver: Le Journal du Pays Basque
Acompanhados por agentes políticos, sociais e sindicais, os oito jovens independentistas sobre os quais pendem mandados europeus de detenção deram uma conferência de imprensa para agradecer o apoio recebido ao longos destes cinco dias, período em que têm estado encerrados em Izpura (Nafarroa Beherea).
Beñat Lizeaga, Irati Tobar, Endika Pérez, Jazint e Xalbador Ramírez, Aitziber Plazaola, Bergoi Madernaz e Aiala Zaldibar definiram como uma «conquista política» a solidariedade recebida e consideram que deram um passo em frente ao provar que o mandado europeu constitui uma «violação de direitos políticos e civis».
Os jovens, que vão concluir o protesto no kantaldi de hoje em Kanbo (Lapurdi), anunciaram que diversos eleitos se dispuseram a acolhê-los em suas casas quando voltarem à vida pública.
O apoio traduziu-se também nas visitas que receberam de eleitos como Christine Dessonart, de Senpere, Frantxua Lanbert, de Izpura, candidatos da Euskal Herria Bai como Daniel Olzomendi, Dominique Bacho e Peio Menta; da F64, como Jean Marie Mailhahro, do PNB, como Pako Arizmendi, e representantes de ELB como Christian Harluxet e Panpi Sainte Marie.
Fonte: Gara
Ver também:
Beñat LIZEAGA e Jazint RAMIREZ, militantes da Segi, movimento de jovens independentistas de esquerda, entrevistados por Béatrice MOLLE
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São militantes da Segi, organização da juventude da esquerda abertzale, ilegalizada no País Basco Sul. Beñat Lizeaga (22 anos), de Zumaia, é educador especializado e estudante de Psicologia. Jazint Ramírez (22 anos), de Donostia, está no último ano do curso para educador de infância e professor do primeiro ciclo, sendo também monitor e vigilante. Estes dois jovens, que aceitaram responder às nossas questões, fazem parte do grupo de oito militantes da Segi que, desde segunda-feira passada, se encontram na sala Faustin Bentaberri, em Izpura (Nafarroa Beherea).
Enfrentam um mandado de captura e detenção no Estado espanhol e correm o risco de ver aplicado um mandado de detenção europeu. Estavam a par da sua detenção iminente e refugiaram-se no País Basco Norte. Escondidos durante quatro meses, decidiram aparecer em público «de forma a prosseguir com o seu trabalho político e exigir que os mandados europeus, que se baseiam em depoimentos arrancados sob tortura, não sejam aplicados». O colectivo que os apoia considera «que os seus direitos civis e políticos não são respeitados e exige o fim dos procedimentos existentes contra eles, bem como contra Aurore Martin».
Ver: Le Journal du Pays Basque