sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Jose Mari Sagardui e Jon Agirre serão libertados em Abril e Maio


Os presos políticos bascos Jose Mari Sagardui «Gatza» e Jon Agirre Agiriano serão libertados em Abril e Maio, depois de permanecerem encarcerados quase 31 anos, o primeiro, e 30 anos, o segundo. Ao todo, 64 presos viram ser-lhes aplicada a doutrina do Supremo de 2006.
Jose Mari Sagardui «Gatza» irá recuperar a sua liberdade no próximo dia 13 de Abril, dois meses antes de cumprir 31 anos de prisão.
O zornotzarra, preso político que há mais tempo permanece encarcerado na Europa, deveria ter sido libertado no dia 20 de Agosto de 2009 em virtude das redenções concedidas, mas em Abril desse ano foi-lhe aplicada a doutrina do Supremo Tribunal espanhol de Fevereiro de 2006, que lhe anulou a redução de tempo de pena a que tinha direito.
Ao longo das três décadas que esteve preso, foi alvo da política de dispersão penitenciária, passando pelas prisões de Carabanchel, Sória, Puerto, Herrera, Sevilha, Maiorca, Granada e Jaén, onde se encontra actualmente.

Por seu lado, o aramaioarra Jon Agirre Agiriano sairá em liberdade no dia 3 de Maio, depois de passar 30 anos na prisão e ter cumprido na íntegra a pena a que foi condenado.
Agirre deveria ter saído no dia 28 de Outubro de 2006, mas também lhe foi aplicada a doutrina do Supremo, que lhe prolongou a pena até 3 de Maio.
O aramaioarra, à beira de completar 69 anos, encontra-se gravemente doente. Agora está na prisão de Basauri, depois de passado por Carabanchel, Puerto I, Alcalá, Herrera, Valdemoro, Ocaña, Sevilha, Tenerife, Huelva, Málaga e Logroño.
O Movimento pró-Amnistia lembra que, ao todo, 64 prisioneiros políticos bascos viram aumentada a pena após a aplicação da doutrina do Supremo espanhol.
Fonte: Gara
Acção solidária com Miguel Angel Llamas «Pitu», membro do apurtu.org encarcerado
Um grupo de pessoas colocou ontem duas faixas na nova passagem para peões do Labrit, na Alde Zaharra de Iruñea, em solidariedade com Miguel Angel Llamas «Pitu», membro do apurtu.org encarcerado após a operação de Janeiro último.
VER: ateakireki.com

«Voces comprometidas, voces disidentes», carta aberta, escrita da prisão de Valdemoro, por Miguel Angel LLAMAS «PITU», jornalista do apurtu.org e da Eguzki Irratia detido e encarcerado no mês passado por ordem do juiz Grande-Marlaska

A Polícia espanhola carregou no funeral da avó do preso político Egoi Irisarri
O Egoi foi detido em Outubro do ano passado no âmbito de uma operação policial contra a juventude basca, encontrando-se actualmente encarcerado, e na quarta-feira à tarde, em virtude do falecimento da avó, foi levado pela Polícia até à igreja do seu bairro (Donibane, em Iruñea), junto à qual muita gente se aglomerara para lhe dar apoio a ele e aos seus familiares.
Do lado de fora da igreja ficaram cerca de 50 polícias, enquanto outros seis, de rostos tapados e armas ao peito, acompanharam o preso político basco.
O Egoi entrou na igreja por entre aplausos e gritos de apoio das centenas de pessoas que ali se juntaram. No interior, os aplausos e os gestos de carinho não cessaram.
No final da missa pôde estar um momento com o pai, a mãe e a irmã. Depois de o retirarem da igreja, os polícias fizeram um corredor entre si de propósito e, nesse momento, sacaram dos cacetetes e carregaram sobre as muitas pessoas que estavam a saudar o Egoi.
Fonte: askatu.org

Consideram «injusta e vergonhosa» a sentença contra dois zarauztarras
A decisão do Supremo Tribunal que condena a um ano de prisão os zarauztarras Aritz Labiano e Haritz Gartxotenea foi considerada, esta quarta-feira, «injusta e vergonhosa» pela advogada Ainhoa Baglietto.
Os dois jovens foram condenados, primeiro pela Audiência Nacional espanhola e depois pelo Alto Tribunal, baseando-se unicamente no depoimento de uma testemunha protegida, que os acusa de ter proferido gritos a favor da ETA numa marcha em 2009.
A advogada afirmou, no decorrer de uma conferência de imprensa que a plataforma Eskuz Esku deu em Zarautz, que a jurisdição actual não permite condenar uma pessoa quando a única prova existente consiste num testemunho contrário. Disse ainda que o Alto Tribunal «disfarçou o auto com dados falsos».
Os jovens podem vir a ser presos para cumprir a pena.
Fonte: Gara