A esquerda abertzale está convencida de que «a unidade de todo o espaço progressista de esquerda e abertzale de Nafarroa é a melhor garantia» para se conseguir uma mudança política e social, sendo isso «o que verdadeiramente tira o sono à direita».
Por essa razão, afirma que «não atira a toalha ao chão» e insiste que, «se houver vontade, há tempo», pelo que espera uma resposta da NaBai ao seu pedido de reunião, que não se pôde realizar por causa da detenção e posterior encarceramento de um dos seus interlocutores, Gorka Mayo.
Foi isso que os porta-vozes abertzales Mariné Pueyo, Xanti Kiroga e Txelui Moreno hoje disseram em Iruñea ao fazerem uma avaliação da situação na NaBai, numa conferência de imprensa em que destacaram que o desejo da esquerda abertzale «é o de unir, nunca separar».
Na sua opinião, a situação «de divisão da direita PP-UPN» e a «falta de liderança e desgaste evidente no PSN, em virtude do seu apoio total a Sanz e Barcina» tornam hoje mais possível que nunca «derrotar a direita mais reaccionária da Europa».
No entanto, considera que a entidade eleitoral «que nos tem de conduzir à mudança política e social não pode ser excludente» e «as práticas e relações políticas não podem estar sujeitas a vetos e ultimatos».
Os representantes abertzales insistiram na ideia de que a unidade é «imprescindível», uma unidade que, segundo precisaram, deve assentar num programa que aposte na resolução do conflito e no «plano que o EA, o Aralar e a esquerda abertzale traçaram e firmaram em Gernika», e que «tenha Euskal Herria como marca de identidade e um perfil de esquerda».
Fonte: Gara