A esquerda abertzale assumiu o «compromisso firme e inquestionável da aposta nas vias exclusivamente políticas e democráticas, sem marcha atrás», segundo anunciou Rufi Etxeberria na apresentação dos estatutos da nova força política, que será registada nos próximos dias. Salientou que «rejeita e se opõe ao uso da violência ou à ameaça da sua utilização para a consecução de objectivos políticos, incluindo a violência da ETA, se ela existisse em qualquer das suas manifestações».
Intervenção de Etxeberria: eus - cas
Intervenção de Iruin
Galeria de fotos
Rufi Etxeberria destacou que na aposta da esquerda abertzale «não há escapismos literários», mas um «passo determinante» baseado no percurso iniciado e na resolução «Zutik Euskal Herria».
Precisou que se trata de uma reflexão de «alcance histórico», que marca um «antes e um depois» no percurso da esquerda abertzale, que se assume de forma autónoma e soberana e que está ligada ao firme compromisso de alcançar um cenário de paz e de soluções democráticas.
Etxeberria considerou que o eixo fundamental reside na aposta firme nas vias políticas e democráticas, num processo democrático que acabe com o ciclo de confrontação violenta, tal como vem no Acordo de Gernika.
Referiu que a nova força política «rejeita e se opõe ao uso da violência ou à ameaça da sua utilização para a consecução de objectivos políticos, incluindo a violência da ETA, se ela existisse em qualquer das suas manifestações».
Durante a sua intervenção, defendeu a convergência e a confluência de forças pela mudança, uma política de alianças ampla para tornar possível a mudança política na senda democrática, e atribuiu o protagonismo à sociedade basca.
Perante ela, a comunidade internacional e as pessoas reunidas no Euskalduna pediu a legalização da esquerda abertzale.
Intervenção de Etxeberria: eus - cas
Intervenção de Iruin
Galeria de fotos
Rufi Etxeberria destacou que na aposta da esquerda abertzale «não há escapismos literários», mas um «passo determinante» baseado no percurso iniciado e na resolução «Zutik Euskal Herria».
Precisou que se trata de uma reflexão de «alcance histórico», que marca um «antes e um depois» no percurso da esquerda abertzale, que se assume de forma autónoma e soberana e que está ligada ao firme compromisso de alcançar um cenário de paz e de soluções democráticas.
Etxeberria considerou que o eixo fundamental reside na aposta firme nas vias políticas e democráticas, num processo democrático que acabe com o ciclo de confrontação violenta, tal como vem no Acordo de Gernika.
Referiu que a nova força política «rejeita e se opõe ao uso da violência ou à ameaça da sua utilização para a consecução de objectivos políticos, incluindo a violência da ETA, se ela existisse em qualquer das suas manifestações».
Durante a sua intervenção, defendeu a convergência e a confluência de forças pela mudança, uma política de alianças ampla para tornar possível a mudança política na senda democrática, e atribuiu o protagonismo à sociedade basca.
Perante ela, a comunidade internacional e as pessoas reunidas no Euskalduna pediu a legalização da esquerda abertzale.
Depois de Etxeberria, o advogado Iñigo Iruin abordou o aspecto jurídico dos estatutos, que serão inscritos na quarta-feira no registo de partidos políticos do Ministério espanhol do Interior.
Disse que foram elaborados com base nos requisitos estabelecidos pelo Supremo Tribunal espanhol na ilegalização do Abertzale Sozialisten Batasuna (ABS).
Iruin referiu que o novo projecto político representa «a ruptura com os modelos organizativos e formas de funcionamento com que este espaço social e político se dotou no passado e, portanto, com os vínculos de dependência que tinha».
«Trata-se de impedir a sua instrumentalização por organizações que pratiquem a violência ou por partidos políticos que foram ilegalizados por causa da sua conivência com ela», indicou.
Fonte: Gara
«Etxeberrria: "Urrats berria eta baldintzarik gabekoa da, mozorrorik gabea; indarkeriaren aurka gaude"» (Berria)
«Etxeberria: "Este é um passo novo e não condicionado, sem disfarces; estamos contra a violência"»
«Ampla representação política e social na apresentação do novo partido da esquerda abertzale» (Gara)
«LARGA MARCHA frente a las trabas del estado», de Martin GARITANO
Desde que, em Maio de 1978, uma coligação de quatro partidos abertzales e de esquerda e um grupo de independentes formaram o Herri Batasuna, a legalização da esquerda independentista e da sua acção política foi uma corrida de obstáculos contra ao Estado espanhol.
-
«O EA afirma que "já não pode haver argumentos jurídicos" para evitar que a esquerda abertzale concorra»
«A Alternatiba considera que o Estado "não pode ter o descaramento" de ilegalizar a nova força política»
«O Aralar sublinha que para o Estado é "muito difícil apresentar desculpas"»
-
-
«O PNV pede ao Governo "que tenha coragem"»
«O PSOE considera que é uma "grande novidade"»
«López: "Ouvimos coisas que nunca tinham sido ditas"»
«O Executivo de Iruñea afirma que "não basta apresentar um papel"»