Os signatários do Acordo de Gernika anunciaram que nas próximas semanas se vão reunir com o Colectivo de Presos Políticos Bascos (EPPK) e pediram aos governos de Madrid e Paris que não «coloquem obstáculos». Entendem que o seu contributo é necessário para a resolução do conflito.
Vídeo da conferência de imprensa
A secretária-geral do LAB, Ainhoa Etxaide, o porta-voz da Alternatiba, Oskar Matute, e Maider Karrere, dos Gazte Abertzaleak, são os representantes designados pelos signatários do Acordo de Gernika para se reunirem com os interlocutores do Colectivo de Presos Políticos Bascos (EPPK).
Segundo explicaram ontem de manhã em Donostia, os agentes políticos, sociais e sindicais que participaram no Acordo de Gernika avaliam «favoravelmente» a proposta feita pelo colectivo de prisioneiros políticos para se estabelecer «relações normalizadas» e, como tal, decidiram pôr-se em contacto «de forma imediata» com os seus interlocutores, com o propósito de se reunirem nas próximas semanas.
Consideram que, assim como o de outros agentes, o contributo que os presos e as presas possam dar ao processo que está em marcha em Euskal Herria «é de grande importância», e sublinham que «quantos mais colectivos e agentes aderirem, maior será a capacidade para levar por diante o processo de paz e normalização».
Assim, consideram que o EPPK, em colaboração com os restantes agentes, deve ter «uma participação activa» no processo e insistem na ideia de que a sua colaboração é necessária «para que o caminho da paz e das soluções democráticas siga o seu curso».
Etxaide, Matute e Karrere pediram ainda aos governos espanhol e francês que não coloquem entraves à vontade de «manter um diálogo permanente» com o colectivo de presos.
Por fim, reiteraram o que vem expresso no Acordo de Gernika na secção respeitante aos presos, tendo defendido que a solução do conflito político «deve passar pelo regresso a casa, próximo e necessário», desse colectivo, bem como dos refugiados e das refugiadas.
«Criou-se uma nova situação no nosso país e é imprescindível acabar com esta política penitenciária. Solicitamos aos dois estados que eliminem os obstáculos no caminho da paz e das soluções democráticas, entre elas, a política penitenciária que é aplicada às pessoas presas políticas bascas», concluíram.
Fonte: Gara
Na foto: da esquerda para a direita, Maider Karrere, Oskar Matute e Ainhoa Etxaide.
A secretária-geral do LAB, Ainhoa Etxaide, o porta-voz da Alternatiba, Oskar Matute, e Maider Karrere, dos Gazte Abertzaleak, são os representantes designados pelos signatários do Acordo de Gernika para se reunirem com os interlocutores do Colectivo de Presos Políticos Bascos (EPPK).
Segundo explicaram ontem de manhã em Donostia, os agentes políticos, sociais e sindicais que participaram no Acordo de Gernika avaliam «favoravelmente» a proposta feita pelo colectivo de prisioneiros políticos para se estabelecer «relações normalizadas» e, como tal, decidiram pôr-se em contacto «de forma imediata» com os seus interlocutores, com o propósito de se reunirem nas próximas semanas.
Consideram que, assim como o de outros agentes, o contributo que os presos e as presas possam dar ao processo que está em marcha em Euskal Herria «é de grande importância», e sublinham que «quantos mais colectivos e agentes aderirem, maior será a capacidade para levar por diante o processo de paz e normalização».
Assim, consideram que o EPPK, em colaboração com os restantes agentes, deve ter «uma participação activa» no processo e insistem na ideia de que a sua colaboração é necessária «para que o caminho da paz e das soluções democráticas siga o seu curso».
Etxaide, Matute e Karrere pediram ainda aos governos espanhol e francês que não coloquem entraves à vontade de «manter um diálogo permanente» com o colectivo de presos.
Por fim, reiteraram o que vem expresso no Acordo de Gernika na secção respeitante aos presos, tendo defendido que a solução do conflito político «deve passar pelo regresso a casa, próximo e necessário», desse colectivo, bem como dos refugiados e das refugiadas.
«Criou-se uma nova situação no nosso país e é imprescindível acabar com esta política penitenciária. Solicitamos aos dois estados que eliminem os obstáculos no caminho da paz e das soluções democráticas, entre elas, a política penitenciária que é aplicada às pessoas presas políticas bascas», concluíram.
Fonte: Gara
Na foto: da esquerda para a direita, Maider Karrere, Oskar Matute e Ainhoa Etxaide.