Tendo em conta os últimos dados, 693 presos políticos encontram dispersos por 80 prisões de quatro estados. No Estado espanhol, 547 presos estão dispersos por 49 cárceres - em cada uma das prisões, dispersam-nos por módulos para não se poderem ver -, a uma distância média de 657 km de Euskal Herria.
Apenas sete presos e presas se encontram em prisões (3) situadas em Euskal Herria. Oito presos encontram-se em regime de prisão domiciliária. Em 29 prisões francesas há 144 presas e presos políticos bascos, a uma distância média de 731 km de Euskal Herria.
Na prisão de Monsanto (Portugal), encontra-se um preso político a 920 km de Euskal Herria. Há ainda um preso político no Norte da Irlanda, que se encontra a 1881 km de Euskal Herria. Ao todo, o Colectivo de Presas e Presos Políticos Bascos (EPPK) é composto por 708 presos políticos.
Fonte: etxerat.info
Acidentes provocados pela dispersão em 2010
Familiares e amigos mortos pela dispersão
O preso político Xeber Uribe em liberdade condicional
O preso político ondarrutarra Xeber Uribe chegou no sábado passado à localidade costeira biscainha por volta das 4 da manhã, e diversas pessoas deram-lhe as boas-vindas na Kale Kutz (na imagem). A notícia da liberdade condicional de Uribe apanhou de surpresa os familiares, que na véspera o tinham ido visitar de manhã. Na viagem de regresso, em Briviesca (Burgos) receberam uma chamada para voltarem de novo à prisão para o buscar. Uribe teve de entregar o passaporte e tem de ir assinar à esquadra da Ertzaintza de quinze em quinze dias. Também terá de ir depor no próximo dia 17 à Audiência Nacional espanhola. Xeber tinha sido detido pela Ertzaintza no dia 26 de Janeiro do ano passado, por alegada ligação à ETA, no âmbito de uma operação em que foram detidas mais oito pessoas. Todos afirmaram terem sofrido maus tratos.
Fonte: OndarroaHitza
Os tribunais franceses rejeitam um dos pedidos de extradição de Segurola
Patxi Segurola foi detido pela Polícia francesa em Setembro de 1999 e condenado a 15 anos de prisão, e, desde então, esteve sempre encarcerado em prisões situadas nas imediações de Paris. Com a aplicação das redenções correspondentes, o preso natural de Usurbil (Gipuzkoa) acabava de cumprir a pena no dia 30 de Novembro, como informou o Movimento pró-Amnistia.
Foi nessa altura que lhe comunicaram a existência de dois pedidos de extradição. Tendo em conta o perigo de entrega às autoridades espanholas, com o risco daí decorrente de ser detido e ficar incomunicável, Segurola iniciou há alguns meses uma greve de fome, que manteve durante 20 dias.
Ontem, os tribunais franceses rejeitaram o primeiro desses dois pedidos de extradição emitidos pelo Estado espanhol contra ele. Entretanto, continua preso no Estado francês, a aguardar uma decisão sobre o segundo, que foi também debatido ontem, esperando-se que a resposta seja conhecida na próxima semana.
Em Usurbil, sucederam-se as mobilizações populares de solidariedade com Patxi Segurola.
Notícia completa: Gara