Dois membros do sindicato Ikasle Abertzaleak apresentaram queixa em tribunal pelos «ataques» e perseguições que lhes foram movidos pela Guarda Civil. Diversos agentes sociais, sindicais e educativos reconheceram o trabalho da organização estudantil e manifestaram a sua solidariedade aos afectados.
Numa conferência de imprensa em Bilbo, Arantzi Sarasola (LAB) e Koldo Tellitu (Ikastolen Elkartea) denunciaram, em nome de diversos agentes, «os ataques policiais» sofridos por dois estudantes membros do Ikasle Abertzaleak.
De acordo com testemunhas, um dos jovens foi abordado por oito guardas civis armados no dia 11 de Março quando ia para as aulas. Obrigaram-no a deitar-se no chão e depois meteram-no numa viatura policial, onde lhe fizeram um interrogatório – perguntando-lhe se conhecia determinadas pessoas –, antes de o deixarem ir. Depois, o jovem foi alvo de vigilância.
O segundo jovem viveu uma situação semelhante no dia 18 de Março, quando a Guarda Civil o mandou parar num controlo. Também neste caso lhe fizeram perguntas sobre pessoas concretas antes de o deixarem ir, sendo alvo de vigilância nos dias seguintes.
Tellitu e Sarasola referiram que «não podem tolerar a grande presença policial que existe» actualmente em várias escolas, e denunciaram inclusive revistas aos estudantes à porta de uma escola no Goierri (região de Gipuzkoa).
O manifesto de denúncia lido por Tellitu e Sarasola conta com o apoio de LAB, STEE, Sortzen, Ikastolen Elkartea, Gazte Komunisten Kolektiboa, Bilgune Feminista, Elkartzen, Askapena, Euskal Herrian Euskaraz, Bai Euskal Herriari e de Xabier Lasa, vice-presidente do Conselho da Juventude de Euskadi (EGK). Também subscrevem o texto uma quinzena de professores da Mondragon Unibertsitatea, da UPB-EHU e da UPNA. / Ver: naiz.info / Ver também: Berria
terça-feira, 15 de abril de 2014
Diversos agentes denunciam «ataques» da Guarda Civil a dois membros do Ikasle Abertzaleak
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