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No sábado, 26, cerca de 100 pessoas solidarizaram-se com os acusados e pediram que o processo seja arquivado. Numa conferência de imprensa em Oteiza, recordaram que, antes da chegada de José Ángel Bermejo à Câmara Municipal, a presença da ikurriña em Oteiza não gerara conflitos; até mesmo a vereação franquista, em 1976, decidiu exibir a ikurriña nas festas, por petição popular. Já Bermejo, apoiando-se numa lei municipal e na Lei dos Símbolos navarra, não só retirou a ikurriña da Câmara Municipal como perseguiu a sua colocação noutros pontos da localidade. Então, os sete habitantes agora indiciados protestaram com o autarca por não ser tão célere a retirar a placa franquista que ainda está na igreja.
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«A verdade é que nesse dia não houve qualquer agressão, como reconheceu o presidentes da Câmara numa sessão plenária em que lhe pediram o relatório médico. Não houve coacções nem atentado algum», afirmaram os habitantes de Oteiza, que consideram aquilo que se passou como «uma provocação pura e dura do autarca, movido pelo desejo de protagonismo». Convocaram uma concentração para amanhã, às 9h30, frente ao Tribunal de Lizarra, e outra para dia 1 de Maio na fonte de Oteiza, às 19h00. / Ver: ahotsa.info e naiz.info