Milhares de pessoas participaram na manifestação que hoje percorreu as ruas de Iruñea em defesa do direito ao aborto.
A marcha, convocada pelo Movimento Feminista de Euskal Herria, partiu às 17h30 dos cinemas Golem, seguindo uma faixa com o lema «Gure gorputza, gure erabakia». Durante o percurso, ouviram-se palavras de ordem contra a Igreja e em defesa do direito da mulher a decidir sobre o seu corpo; também se representou uma cena em que várias mulheres com roupa de hospital eram algemadas e detidas por abortar.
A manifestação terminou no Passeio de Sarasate, onde se procedeu à leitura de um comunicado que colocou no centro da reivindicação «o corpo livre e soberano das mulheres e os seus direitos sexuais e reprodutivos, o que compreende o direito a não ser mãe, ou a ser mãe, livremente».
Rejeitou-se o anteprojecto de lei que «penaliza» o direito ao aborto «com base nas posições da direita ultra-católica» e exigiu-se «sem qualquer demora ou desculpa que o aborto saia do Código Penal e seja considerado um direito das mulheres, que deve ser exercido por sua livre vontade e a seu pedido».
Depois de agradecerem a adesão de mais de cem colectivos sociais, sindicais e políticos, as porta-vozes do Euskal Herriko Mugimendu Feminista denunciaram «a escandalosa privatização» da interrupção voluntária da gravidez. Nas suas intervenções, pediram que as IVG sejam realizadas em centros de saúde públicos, e reclamaram «educação e orientação sexual em todos os níveis de ensino, bem como a generalização de meios contraceptivos». / Ver: naiz.info / Ver também: Berria
Início da manifestação e declarações de Oihana López [Ahotsa]
FOTOS: pelo direito ao aborto (ekinklik.org / ahotsa.info)
sábado, 5 de abril de 2014
Em Iruñea, milhares de pessoas defendem o direito ao aborto
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