O sindicato CNT chamou a atenção para a grave situação que as trabalhadoras e os trabalhadores da multinacional Mediapost atravessam, acusando a empresa de manter uma política de «acosso permanente» contra o pessoal. «Não contentes com o facto de terem despedido mais de quinze pessoas desde Junho último, agora ameaçam pôr mais gente na rua», denunciou a central anarco-sindicalista.
Na concentração realizada esta terça-feira frente à sede da empresa em Mungia (Bizkaia), este sindicato sublinhou que, «depois da última onda de despedimentos, a Mediapost – uma das principais empresas de distribuição publicitária no Estado espanhol - quer meter medo ao resto dos trabalhadores, ameaçando despedir mais gente». «O patronato quer-nos impedir de continuar a lutar pelos nossos direitos, mas não vai conseguir», salientou a CNT.
«Parece que não lhes bastou embaratecer os custos de produção e recorrer a subcontratações para pagar salários mais baixos. Agora voltam a alegar perdas para descarregarem em cima dos trabalhadores, quando na realidade têm lucros», referiu o sindicato. [A estratégia é bem conhecida do patronato em Portugal.]
«Apesar da imagem simpática que tenta vender, a Mediapost é, na verdade, uma empresa que fomenta a exploração e reprime as trabalhadoras e os trabalhadores», precisou o sindicato. / Ver: lahaine.org
Ver também: «O LAB denuncia a existência de 20 camas vazias numa residência pública» (ahotsa.info)
Os delegados e delegadas do LAB afirmaram que, enquanto isto se passa na residência de Santo Domingo (Lizarra, Nafarroa), existem listas de espera em residências privadas da zona. Trata-se «da política premeditada do Governo de desmantelamento do serviço público, para o entregar à gestão privada», sublinha o sindicato.