146 pessoas apresentaram, hoje, num tribunal de Bilbo, queixas particulares contra o secretário-geral das Instituciones Penitenciarias, Ángel Yuste, e os directores das prisões de Puerto III, Miguel Ángel Rodríguez, e Segóvia, José María García, por causa da situação de «isolamento ilegal» dos advogados Arantza Zulueta e Jon Enparantza.
Zulueta e Enparantza foram detidos a 8 de Janeiro de 2014, juntamente com Aitziber Sagarminaga, José Campo, Egoitz López de La Calle, Aintzane Orkolaga, Asier Aranguren e Mikel Almandoz, no âmbito de uma operação contra o grupo de interlocução do Colectivo de Presos Políticos Bascos (EPPK, na sigla em euskara), e encontram-se em prisão preventiva.
Hoje, os 146 queixosos lembraram que «ambos se encontram em situação de isolamento e encerrados em módulos especiais destinados ao cumprimento de castigos». «Arantza está completamente sozinha desde que foi encarcerada, há um ano e sete meses», e «essa situação é ilegal», na medida em que o isolamento é «uma medida excepcional», afirmaram, acrescentando que, no caso de Zulueta, «a excepcionalidade se tornou normalidade» e que isso constitui uma forma de «mau-trato ou tortura».
Na concentração, que teve como lema «Isolamendurik ez. Arantza askatu», estiveram presentes, entre outros, Iker Casanova, deputado do EH Bildu, Niko Moreno, secretário de Organização do Sortu na Bizkaia, Arantza Urkaregi, representante do EH Bildu nas Juntas da Bizkaia, e Tasio Erkizia. / Ver: naiz e Berria
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
146 queixas contra responsáveis pelo isolamento de Zulueta e Enparantza
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