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Num primeiro momento, a queixa foi arquivada pelo juiz de instrução com o argumento de que não se sabia quem tinha sido o autor do disparo e de que acção da Polícia tinha sido «correcta e em própria defesa», imputando as responsabilidades aos organizadores da greve, os sindicatos. [Caramba, que espécime!] O Tribunal Superior de Justiça de Nafarroa obrigou o juiz a realizar mais provas para esclarecer o que se passara, mas o juiz insiste no arquivamento do processo, com os mesmos argumentos e acrescentando que «a vítima não diz o que se passou».
A acusação recorreu contra o arquivamento, e, no dia 1 de Setembro, o tribunal irá analisar a situação. A decisão judicial foi classificada como «inaceitável» pela acusação, que exige que a investigação prossiga até ao fim. Recordou, além disso, que muitos casos semelhantes a estes ficam impunes e alertou para a falta de garantias do exercício de direitos fundamentais, como o de manifestação.
Balas de borracha e impunidade policialVer: ahotsa.info