
Para os colectivos referidos, trata-se de um novo episódio repressivo: «querem-nos impor à força, reprimindo e criminalizando a sua oposição, este projecto esbanjador, inútil, destrutivo e anti-social», disseram, lembrando que em «todo o processo dos tartalaris existe uma clara vontade de castigar: tentativa de criminalização mediática, recurso a um tribunal de excepção como é a Audiência Nacional para julgar um facto ocorrido fora do Estado espanhol e penas desproporcionadas e abusivas para um facto que, a nível internacional, não implica, na maioria dos casos, responsabilidades penais».
Desde 2013
Em 2013, Julio Villanueva e outros três opositores ao TGV foram julgados na Audiência Nacional espanhola. Os três tartalaris foram condenados a dois anos de cadeia e a 900 euros de multa; uma pessoa que colaborou no «entartamento» foi condenada a um ano de cadeia e ao pagamento de 300 euros. Em Outubro de 2014, o Supremo confirmou a pena.
Pagas as multas e as custas do processo, os advogados de defesa solicitaram ao tribunal a suspensão das penas dos quatro condenados - algo que foi concedido a três deles, mas não a Julio Villanueva, entendendo o Ministério Público que este último tinha «antecedentes criminais computáveis». Assim, face ao risco de encarceramento iminente de Villanueva, os advogados apresentaram um pedido de substituição de pena por multa. O célebre juiz Marlasca aceitou, a título excepcional, sendo que a multa a pagar por Villanueva é de 14 400 euros. Os advogados recorreram, mas sem êxito. Ver: mugitu! e aseh