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«Face ao processo iniciado pela AN espanhola contra cinco internacionalistas bascos» militantes da Askapena, a comparsa bilbaína Askapeña, cuja ilegalização e dissolução o Ministério Público espanhol também solicita, «denuncia mais esta tentativa do Estado espanhol de silenciar qualquer voz que, em Euskal Herria, questione o seu discurso dominante», afirma numa nota.
A Askapeña defende o seu trabalho «exclusivamente na defesa e promoção das festas populares» e considera que, judicialmente, não foi avançada nenhuma razão concreta para fundamentar a sua dissolução, «mais do que engenharia já utilizada para criminalizar outros projectos populares, como o Egin, o Egunkaria, a AEK, a Udalbiltza ou a Joxemi Zumalabe». Os únicos crimes que podem ser imputados aos membros da comparsa Askapeña é «serem internacionalistas e tentarem trazer ao povo de Bilbo as lutas e realidades de povos irmãos, através das festas», afirmam.
Este ataque «não é apenas dirigido à comparsa, mas também à Bilboko Konpartsak e a todo o modelo de festas populares de Euskal Herria», considera a Askapeña, que, afirma, nos seus 24 anos de existência trabalhou com um único propósito: «defender e promover as festas em Bilbo reivindicando um mundo mais justo e solidário.»
Jornada internacionalista
A Askapeña convida toda a gente a participar na jornada internacioalista que agendou para dia 27. Do programa fazem parte uma concentração, duas kalejiras, um almoço popular, um acto político e concertos com os grupos Habana 537 e Norte Apache. / Ver: askapena.org