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Enquanto soam os acordes do grupo porto-riquenho La Sonora Ponceña, agarrado a uma escandinava, um venezuelano agita o corpo. A salsa arranca os pés do chão a dezenas de estrangeiros que tentam embalar a cintura ao mesmo ritmo que os autóctones. Aos mais tímidos, Gustavo Rodriguez dispara o trocadilho: «
Quitate ese peo [problema],
euro…peo!». É a gargalhada geral. Entre os que dançam e os que esvaziam garrafas de rum Santa Teresa, repete-se o refrão: «
Hay fuego en el 23, en el 23». (
5dias.net)