Dois jovens guipuscoanos detidos no muro popular de Loiola, em Setembro de 2014, começaram hoje a ser julgados no Tribunal de Donostia. O Ministério Público pede oito meses de cadeia, acusando-os de «desobediência» e «resistência». A acusação particular pede três anos de prisão e 21 292 euros de multa, acusando-os de «atentado à autoridade» e de «desobediência».
Ambos foram detidos no ajuntamento que se criou em Loiola (Azpeitia, Gipuzkoa) para apoiar cinco jovens que se tinham recusado a comparecer no tribunal de excepção espanhol – Jazint Ramirez, Irati Tobar, Igarki Robles, Xabier Arinar e Imanol Salinas –, no âmbito do processo 1/12, de perseguição política à organização juvenil, revolucionária e independentista Segi. A Polícia retirou quem estava no local de forma bastante violenta.
Um dos detidos explicou que, «quando a Ertzaintza estava a retirar as pessoas do "muro popular", um agente caiu e teve de ser levado para o hospital; nesse momento, a Ertzaintza decidiu prender-nos aos dois, acusando-nos de atentado à autoridade, apesar de não termos tido qualquer contacto físico com o ertzaina». Na esquadra, retiraram a acusação de «atentado» e mudaram-na para «desobediência».
O julgamento, que começou hoje, deve prosseguir e terminar no dia 3 de Fevereiro. Para apoiar os dois jovens arguidos, muita gente participou numa concentração à entrada do tribunal, esta manhã. / Ver: irutxulo.hitza.eus
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
Prossegue a 3 de Fevereiro o julgamento dos dois detidos em Loiola
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