
Após o golpe militar de Julho de 1936, partiram desta zona centenas de voluntários para combater o fascismo, integrados em diversos batalhões, sendo o «Facundo Perezagua» porventura o mais famoso. Depois da derrota militar, centenas de pessoas da zona mineira sofreram a repressão e muitas outras partiram para o exílio. Se a isto juntarmos as centenas de milicianos e gudaris caídos em combate, percebemos a memória de sangue de Meatzaldea, que é irmã da sua memória de luta.
Sobre esta memória nos fala Iñaki Lizundia, biscainho de Urtuella que a conhece bem e a investiga. Enquanto esteve preso nos cárceres do Estado francês, por ser militante da organização Euskadi Ta Askatasuna (ETA), Lizundia aproveitou para escrever uma obra sobre a memória de Meatzaldea, que será publicada em breve com a chancela da Associação de Vítimas do Golpe e do Regime Franquista, Ahaztuak 1936-1977. / Ouvir: Info7 irratia