O Governo israelita quer punir severamente a família do palestiniano que, no domingo, matou quatro soldados num colonato em Jerusalém Oriental ocupada. A resistência sublinha que o ataque é consequência da violência diária que o povo palestiniano sofre nos territórios ocupados.
No domingo, o ministro da Segurança Pública israelita, Gilad Erdan, veio a público comunicar que o corpo de Fadi al-Qunbar não seria entregue à família e que as autoridades israelitas o iam enterrar num local a que a sua família não tivesse acesso.
Al-Qunbar, de 28 anos, foi morto a tiro por militares israelitas e civis armados, ontem à tarde, pouco depois de ter abalroado, com um camião, um grupo de soldados israelitas, matando quatro e ferindo 13, no colonato ilegal de Talpiyyot, em Jerusalém Oriental ocupada, informa a agência Ma'an.
As declarações do ministro Erdan enquadram-se na habitual política de vingança e punição colectiva israelita para com os palestinianos, e é reforçada com veemência nos períodos subsequentes a ataques perpetrados contra os ocupantes em território palestiniano, como ocorreu este domingo. (Abril)
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
Governo israelita quer «punição colectiva» severa após ataque em colonato ilegal
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