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Representantes de LAB, ELA, ESK e LSB-USO explicaram, ontem, as razões que levam os trabalhadores a fazer greve, depois de já se terem mobilizado contra o incumprimento das empresas Larrialdiak e Eulen, às quais o Governo de Gasteiz concessionou a exploração do serviço.
Os delegados sindicais denunciaram que os trabalhadores «estão a prestar serviços com meios precários e materiais que provocam lesões crónicas», bem como as alterações aos seus horários de trabalho e a não contratação de pessoal para cobrir as baixas e as férias.
Afirmaram ainda que há trabalhadores a fazer turnos duplos e trabalhar até 48 horas sem descanso, recordaram que as concessionárias devem uma verba avultada aos trabalhadores e salientaram o modo como são tratados os funcionários com vínculos precários: pagam-lhes apenas 60% do salário por centenas de horas extra gratuitas e sob ameaça de não renovação.
Para os delegados sindicais, o Governo de Gasteiz está perfeitamente a par da situação, mas prefere olhar para o lado: o Departamento da Saúde fez duas inspecções, em Novembro de 2015 e em Julho de 2016, e tem «conhecimento extra-oficial» de que os seus resultados foram negativos, mas «não aconteceu absolutamente nada», sublinharam. / Ver: agências e LAB