A manifestação partiu da delegação do Departamento de Saúde e terminou junto à delegação do Governo de Gasteiz em Bilbo, para denunciar «os graves conflitos» provocados pela empresa Larrialdiak-Eulen, concessionária do serviço de ambulâncias da Rede de Transportes Sanitários de Urgência (112 SOS DEIAK e Emergencias Osakidetza).
Os sindicatos explicam que os 250 trabalhadores vivem uma «situação de tensão» e se encontram «no mais absoluto desespero», na medida em que a concessionária «lhes altera o calendário laboral de um dia para o outro», violando o direito ao descanso e à conciliação familiar.
A esta situação, as organizações sindicais acrescentam outras, como os trabalhadores: não poderem gozar férias no período estabelecido; não receberem o salário devido, levando a que a empresa lhes deva grandes quantias; serem obrigados a conduzir veículos de emergência durante 48 horas sem descanso, por falta de pessoal.
Referem ainda que os trabalhadores temporários são explorados, na medida em que auferem apenas 60% do salário, fazem centenas de horas extra gratuitas e sob ameaça de não renovação, sendo submetidos a pressões para que não se cumpra o Acordo sectorial vigente.
Os sindicatos acusam o Departamento da Saúde de estar a par de «toda estas irregularidades». Como a administração da empresa não respondeu aos apelos dos trabalhadores, estes e as suas organizações representativas «instam o Governo de Gasteiz a cumprir a sua obrigação de supervisionar o cumprimento do contrato com a concessionária Larrialdiak-Eulen». / Ver: Ecuador Etxea