Numa nota, o sindicato LAB afirma que, de acordo com os dados oficiais, o desemprego registado diminuiu, em Dezembro, no País basco Sul. Sublinha, no entanto, que o emprego criado é muito precário e que a pobreza está a aumentar – entre os que têm e os que não têm emprego –, pelo que exige a adopção de medidas eficazes com vista à criação de emprego de qualidade.O desemprego registado em Hego Euskal Herria diminuiu em Dezembro. De acordo com os dados oficiais, há 176 218 desempregados (menos 398 que em Novembro). Destes, 45,6% são homes e 54,4% mulheres.
No entanto, a situação é distinta nas duas administrações que integram o País Basco Sul: Comunidade Autónoma Basca (CAB) e Nafarroa [o resto do território basco, a norte, está sob domínio francês]; se na CAB se registou uma diminuição de 1527 pessoas em situação de desemprego, em Nafarroa houve um aumento de 1129.
Por comparação com o final de 2015, há no País Basco Sul menos 16 942 pessoas em situação de desemprego (menos 13 844 na CAB e menos 3098 em Nafarroa).
Emprego muito precário e de curta duração
No entanto, sublinha o sindicato, o emprego criado é muito precário: 93,4% dos contratos assinados em 2016 foram temporários e 40% a tempo parcial.
Durante o ano de 2016, foram assinados 1 284 322 contratos em Hego Euskal Herria, mas apenas 84 571 foram fixos, ou seja, 6,6% do total. Os restantes 1 199 751 contratos (93,4%) foram temporários. Para além disso, e tal como o LAB tem denunciado, está a alastrar a prática da contratação parcial: 40% do emprego criado.
Por outro lado, o LAB considera «escandaloso» o número de pessoas desempregadas de longa duração, e diz que é «muito pobre» a taxa de cobertura do sistema protecção face ao desemprego. Actualmente, menos de 1 em cada 3 desempregados tem subsídio de desemprego. / Ver: LAB




