As associações populares e culturais que se posicionaram contra o carácter exclusivista das festas organizadas pelo Município de Barañain (o terceiro maior de Nafarroa, com cerca de 22 400 habitantes) deram a conhecer na quinta-feira o programa festivo que se iniciou ontem às 19h com o txupinazo, naquela que batizaram como «Praça Verde», alternativa à praça habitual – que veio a ser denominada pelo movimento popular como «Praça Negra».
Na apresentação, os representantes felicitaram o povo de Barañain pela sua resposta e capacidade de mobilização, que nestes últimos dias encheu a localidade de lenços verdes como sinal da exigência de umas festas “para todas e para todos”. Felicitaram-se pela “unidade e pelo trabalho em comum, bem demonstrativo da capacidade de construir a terra que queremos”, e fizeram um apelo para que “não se perca este movimento que a UPN impulsionou com as piores intenções”. “UPN e PSN, não têm vergonha?”, perguntaram, em alusão ao lançamento [oficial] do foguete no dia anterior perante uma praça quase vazia, e onde puderam constatar que “o povo não queria as tristes festas deles”. Segundo fizeram saber, o início das festas populares e participativas [não oficiais], organizadas pelas associações que “são mantidas pelo povo vivo, pelos moradores e moradoras que apostam num povo de verdade”, estava marcado para sexta-feira, e assim veio a acontecer. Apelaram ainda à “participação com um lenço verde ao pescoço”.
O autarca acusa
O autarca da UPN, José Antonio Mendive [que, depois de quatro tentativas falhadas, e sem ter ganho estas últimas eleições, chegou ao poder mercê de um pacto com o PSOE em Abril, derrubando a equipa governativa então em funções], depois da tentativa falhada para reencaminhar a questão do posicionamento popular à última hora, verteu acusações sobre o movimento popular. Vinculou alguns incidentes destes dias, como o derrube de parte da cerca ou o lançamento de uma parte dos fogos de artifício de quinta-feira à água, com a kale borroka [violência urbana]. A UPN emitiu uma nota em que condena os factos. Há dois anos, a UPN e Mendive já tinham atribuído à ETA o incêndio da serralharia do agora autarca, apesar de ter ocorrido em pleno cessar-fogo. Até o Governo do PSOE o negou.
Fonte: Gara
Para melhor se perceber como este senhor e a UPN alcançaram o poder em Barañain, ver: Barañain1-Gara
Para melhor se perceber como este senhor não gosta do povo de Barañain, como tudo fez para que este não se pudesse expressar livremente nas festas populares da terra (!) e como o povo da terra respondeu à altura, ver: Barañain2-kaos, Barañain3-kaos e Barañain4-kaos
Para se saber mais sobre o «Programa Verde» das festas: Barañain5-lurraska
Na apresentação, os representantes felicitaram o povo de Barañain pela sua resposta e capacidade de mobilização, que nestes últimos dias encheu a localidade de lenços verdes como sinal da exigência de umas festas “para todas e para todos”. Felicitaram-se pela “unidade e pelo trabalho em comum, bem demonstrativo da capacidade de construir a terra que queremos”, e fizeram um apelo para que “não se perca este movimento que a UPN impulsionou com as piores intenções”. “UPN e PSN, não têm vergonha?”, perguntaram, em alusão ao lançamento [oficial] do foguete no dia anterior perante uma praça quase vazia, e onde puderam constatar que “o povo não queria as tristes festas deles”. Segundo fizeram saber, o início das festas populares e participativas [não oficiais], organizadas pelas associações que “são mantidas pelo povo vivo, pelos moradores e moradoras que apostam num povo de verdade”, estava marcado para sexta-feira, e assim veio a acontecer. Apelaram ainda à “participação com um lenço verde ao pescoço”.
O autarca acusa
O autarca da UPN, José Antonio Mendive [que, depois de quatro tentativas falhadas, e sem ter ganho estas últimas eleições, chegou ao poder mercê de um pacto com o PSOE em Abril, derrubando a equipa governativa então em funções], depois da tentativa falhada para reencaminhar a questão do posicionamento popular à última hora, verteu acusações sobre o movimento popular. Vinculou alguns incidentes destes dias, como o derrube de parte da cerca ou o lançamento de uma parte dos fogos de artifício de quinta-feira à água, com a kale borroka [violência urbana]. A UPN emitiu uma nota em que condena os factos. Há dois anos, a UPN e Mendive já tinham atribuído à ETA o incêndio da serralharia do agora autarca, apesar de ter ocorrido em pleno cessar-fogo. Até o Governo do PSOE o negou.
Fonte: Gara
Para melhor se perceber como este senhor e a UPN alcançaram o poder em Barañain, ver: Barañain1-Gara
Para melhor se perceber como este senhor não gosta do povo de Barañain, como tudo fez para que este não se pudesse expressar livremente nas festas populares da terra (!) e como o povo da terra respondeu à altura, ver: Barañain2-kaos, Barañain3-kaos e Barañain4-kaos
Para se saber mais sobre o «Programa Verde» das festas: Barañain5-lurraska
[Jaiak denontzat! Festas para todas e para todos!]