“O Movimento Pró-Amnistia nasceu com vocação para desaparecer, mas isto não sucederá em função de uma ou de mil sentenças. O Movimento Pró-Amnistia desaparecerá no dia em que a amnistia se concretizar”. Estas palavras, lidas na tarde de sábado na praça da Virgen Blanca, foram escritas na prisão por Maite Díaz de Heredia, acusada no sumário 33/01 e detida na operação contra a mesa nacional do Batasuna.
Três dias depois da conferência ocorrida em Gasteiz sobre este sumário, em que participaram mais de 250 pessoas e em que intervieram Julen Larrinaga, Julen Arzuaga, Félix Plácer e Antonio Alvarez Solís, centenas de pessoas voltaram a responder à convocatória da plataforma de familiares e amigos dos imputados.
Partiram desde a praça de Bilbo e, seguindo uma faixa com o lema «Euskal Herriak askatasuna behar du» [O País Basco precisa de liberdade] levada por alguns dos 27 acusados, dezenas de pessoas levaram fotografias dos presos políticos alaveses. Atrás deles, uma outra faixa, contra o estado de excepção e a Audiência Nacional, abria caminho ao grosso da marcha.
Uma vez na praça da Virgen Blanca, as palavras de Maite Díaz de Heredia, lidas por uma representante da plataforma, recordaram aos presentes que, “enquanto se mantiver o esquema da imposição contra Euskal Herria, os seus cidadãos serão atingidos”, e explicaram que não se trata de uma casualidade as investidas que tem sofrido a esquerda abertzale, precisamente quando colocou sobre a mesa uma proposta de resolução democrática.
«Nunca os deixaram de lado»
Três dias depois da conferência ocorrida em Gasteiz sobre este sumário, em que participaram mais de 250 pessoas e em que intervieram Julen Larrinaga, Julen Arzuaga, Félix Plácer e Antonio Alvarez Solís, centenas de pessoas voltaram a responder à convocatória da plataforma de familiares e amigos dos imputados.
Partiram desde a praça de Bilbo e, seguindo uma faixa com o lema «Euskal Herriak askatasuna behar du» [O País Basco precisa de liberdade] levada por alguns dos 27 acusados, dezenas de pessoas levaram fotografias dos presos políticos alaveses. Atrás deles, uma outra faixa, contra o estado de excepção e a Audiência Nacional, abria caminho ao grosso da marcha.
Uma vez na praça da Virgen Blanca, as palavras de Maite Díaz de Heredia, lidas por uma representante da plataforma, recordaram aos presentes que, “enquanto se mantiver o esquema da imposição contra Euskal Herria, os seus cidadãos serão atingidos”, e explicaram que não se trata de uma casualidade as investidas que tem sofrido a esquerda abertzale, precisamente quando colocou sobre a mesa uma proposta de resolução democrática.
«Nunca os deixaram de lado»
Iker Zubia, também processado, fez um resumo das várias formas de repressão utilizadas pelo Estado espanhol contra o povo basco, exemplos, segundo assinalou, de “terrorismo de estado”. Em oposição a isso, opôs o trabalho desenvolvido durante décadas pelo Movimento Pró-Amnistia, destacando o modo como “conseguiu evitar que os presos, os perseguidos e as suas famílias fossem pasto para o esquecimento”. “Jamais poderão silenciar o sentir de uma sociedade que nunca deixou de lado os seus presos e perseguidos” advertiu, antes de que os presentes entoassem o Eusko Gudariak [hino basco].
Fonte: Gara