Milhares de cidadãos bascos percorreram na tarde de sábado as ruas de Bilbau, Donostia e Gasteiz sob o lema “Euskal Herriak behar duen aldaketa. Lau herrialdeetarako autonomia eta erabakia” [O País Basco precisa de mudança. Autonomia e decisão para os quatro herrialdes], secundando assim a manifestação convocada por representantes da esquerda abertzale, e exigindo democracia e independência para Euskal Herria.
Na parte da manhã, numa conferência de imprensa que decorreu em Iruñea [Pamplona], Santi Kiroga afirmou que uma reforma estatutária procuraria “perpetuar a divisão territorial de Euskal Herria” e “fechar a porta à independência”. Uma fórmula que, na perspectiva da esquerda abertzale, “não é bem vista pela maioria” dos cidadãos; como tal, o lehendakari Juan José Ibarretxe “lança o isco de uma consulta que não tem intenção de fazer”.
Nas críticas a este plano, precisou que “Navarra continua a não ter lugar no projecto estratégico do PNV”, um partido que conta agora com o NaBai como “complemento” e que há 30 anos “renunciou” a Nafarroa “em troca de um prato de lentilhas autonómicas”. “A esquerda abertzale não aceitará sob forma alguma que se brinque com o desejo de mudança de Euskal Herria”, destacou, acrescentando em seguida que, “para superar o conflito, é necessário uma mudança política”.
De acordo com Kiroga, o PNV “primeiro pensa na questão partidária e só depois na do país”, quando “as chaves do conflito” passam pela superação da divisão territorial e pelo reconhecimento de Euskal Herria, e para isso Kiroga considerou “imprescindível” um acordo “sem exclusões territoriais ou ideológicas”. E, neste cenário, a proposta de base da esquerda independentista é um “marco democrático para Euskal Herria” sustentado, entre outras premissas, “numa autonomia a quatro com direito a decidir” e numas instituições nacionais para poder desenvolver todos os direitos para todos”.
“Este é o caminho e a folha de rota de que Euskal Herria necessita e que merece, e o caminho e a folha de rota que a esquerda abertzale vai concretizar. Por isso, neste momento, queremos dizer que neste caminho, sim, nos vão encontrar, mas noutro, não", concluiu.
Na parte da manhã, numa conferência de imprensa que decorreu em Iruñea [Pamplona], Santi Kiroga afirmou que uma reforma estatutária procuraria “perpetuar a divisão territorial de Euskal Herria” e “fechar a porta à independência”. Uma fórmula que, na perspectiva da esquerda abertzale, “não é bem vista pela maioria” dos cidadãos; como tal, o lehendakari Juan José Ibarretxe “lança o isco de uma consulta que não tem intenção de fazer”.
Nas críticas a este plano, precisou que “Navarra continua a não ter lugar no projecto estratégico do PNV”, um partido que conta agora com o NaBai como “complemento” e que há 30 anos “renunciou” a Nafarroa “em troca de um prato de lentilhas autonómicas”. “A esquerda abertzale não aceitará sob forma alguma que se brinque com o desejo de mudança de Euskal Herria”, destacou, acrescentando em seguida que, “para superar o conflito, é necessário uma mudança política”.
De acordo com Kiroga, o PNV “primeiro pensa na questão partidária e só depois na do país”, quando “as chaves do conflito” passam pela superação da divisão territorial e pelo reconhecimento de Euskal Herria, e para isso Kiroga considerou “imprescindível” um acordo “sem exclusões territoriais ou ideológicas”. E, neste cenário, a proposta de base da esquerda independentista é um “marco democrático para Euskal Herria” sustentado, entre outras premissas, “numa autonomia a quatro com direito a decidir” e numas instituições nacionais para poder desenvolver todos os direitos para todos”.
“Este é o caminho e a folha de rota de que Euskal Herria necessita e que merece, e o caminho e a folha de rota que a esquerda abertzale vai concretizar. Por isso, neste momento, queremos dizer que neste caminho, sim, nos vão encontrar, mas noutro, não", concluiu.
Fonte: Gara