Uma marcha silenciosa, em que participaram à volta de 2000 pessoas, percorreu no sábado o centro da capital navarra, precedida por várias dezenas de cartazes com fotografias de presos políticos bascos (levadas por familiares), e seguindo uma faixa em que se lia: “Euskal Herriak askatasuna behar du!” [O País Basco precisa de liberdade]. Entre os assistentes encontravam-se Josu Beaumont, Juan Mari Olano ou a viúva de Anjel Berrueta.
De acordo com Beaumont, o objectivo da manifestação era tornar público que, através deste julgamento, o Estado espanhol quer que “a denúncia da dispersão e da tortura se converta num delito. Não pretende solucionar o conflito, mas antes perpetuá-lo na repressão”. Beaumont afirmou ainda que Nafarroa “sofre a repressão há mais de 30 anos” e, por isso, referiu-se à “Navarra da brutalidade policial, a Navarra dos presos, dos seus familiares, da dispersão e das torturas”.
“Navarra foi sempre para o Estado um laboratório de medidas repressivas, esta é uma estratégia de Estado”, disse, aludindo assim também à “Navarra que não pode votar”.
Para o Movimento Pró-Amnistia, o que as instituições espanholas pretendem para “o conjunto de Euskal Herria é meter debaixo do tapete tudo aquilo que não lhes parece bem”. Assinalou também que “hoje em dia o delito não é torturar, mas antes denunciar as torturas”, e que, com este julgamento, fica em evidência que pretendem “criminalizar” tanto o Movimento Pró-Amnistia como o Movimento contra a Tortura.
De acordo com Beaumont, o objectivo da manifestação era tornar público que, através deste julgamento, o Estado espanhol quer que “a denúncia da dispersão e da tortura se converta num delito. Não pretende solucionar o conflito, mas antes perpetuá-lo na repressão”. Beaumont afirmou ainda que Nafarroa “sofre a repressão há mais de 30 anos” e, por isso, referiu-se à “Navarra da brutalidade policial, a Navarra dos presos, dos seus familiares, da dispersão e das torturas”.
“Navarra foi sempre para o Estado um laboratório de medidas repressivas, esta é uma estratégia de Estado”, disse, aludindo assim também à “Navarra que não pode votar”.
Para o Movimento Pró-Amnistia, o que as instituições espanholas pretendem para “o conjunto de Euskal Herria é meter debaixo do tapete tudo aquilo que não lhes parece bem”. Assinalou também que “hoje em dia o delito não é torturar, mas antes denunciar as torturas”, e que, com este julgamento, fica em evidência que pretendem “criminalizar” tanto o Movimento Pró-Amnistia como o Movimento contra a Tortura.
Fonte: Gara