A Etxerat fez saber que os presos Gurutz Agirresarobe e Ana Lizarraga foram agredidos na prisão madrilena de Soto del Real pelos carcereiros depois de ambos se terem recusado a despir-se.
A Etxerat divulgou ontem os últimos os factos ocorridos em prisões espanholas durante as últimas semanas em virtude da tentativa de «inspecções corporais humilhantes» ou dos controlos policiais. Assim, na prisão madrilena de Soto del Real, no sábado passado, os presos Gurutz Agirresarobe e Ana Lizarraga foram despidos à força pelos carcereiros e, ao recusarem-se a colaborar, agredidos na nuca. Ao que parece, a situação deu-se quando regressavam dos seus encontros, altura em que lhes exigiram que tirassem a roupa, sem que eles aceitassem; a Gurutz Agirresarobe nem sequer lhe ofereceram uma bata, como é habitual nestes casos, segundo indicou a Etxerat.
A associação de familiares e amigos de presos bascos informou ainda que, em consequência do que aconteceu em Soto del Real, foi aplicado aos dois presos o artigo 72, sendo por isso colocados em situação de isolamento. No domingo tinham visita, mas a companheira de Agirresarobe foi informada de que os reclusos estavam em isolamento, pelo que ficavam sem visita.
Por outro lado, na prisão de Almeria perderam-se visitas em consequência das tentativas de inspecção corporal. Durante o primeiro fim-de-semana de Outubro, familiares de dois presos, duas crianças e dois adultos, perderam os seus respectivos encontros. Os carcereiros tentaram proceder à inspecção com apalpamento e eles recusaram-se. Uma hora e meia antes, o companheiro da presa Olatz Egiguren tinha entrado na sua visita sem qualquer problema. Este, juntamente com os outros familiares, falou com o director de segurança do centro sobre o que se passava com as inspecções. Dias depois avisaram Egiguren que o seu companheiro tinha ficado sem autorização de visitas durante três meses «por ameaçar os carcereiros».
Nesta mesma prisão andaluza, no sábado passado perdeu-se mais um encontro por tentativas de inspecção física.
A Etxerat relatou também que os sobrinhos de Antton Troitiño e os pais de Patxi Ruiz ficaram sem poder visitar os seus familiares porque os tentaram inspeccionar à entrada. Para além disso, o autocarro que regressava da Andaluzia foi retido num controlo da Guarda Civil.
Por último, em Jaén os familiares de Joseba Fernández, Oihane Bakedano e Juankar Balerdi perderam as visitas.
Fonte: Gara
A Etxerat divulgou ontem os últimos os factos ocorridos em prisões espanholas durante as últimas semanas em virtude da tentativa de «inspecções corporais humilhantes» ou dos controlos policiais. Assim, na prisão madrilena de Soto del Real, no sábado passado, os presos Gurutz Agirresarobe e Ana Lizarraga foram despidos à força pelos carcereiros e, ao recusarem-se a colaborar, agredidos na nuca. Ao que parece, a situação deu-se quando regressavam dos seus encontros, altura em que lhes exigiram que tirassem a roupa, sem que eles aceitassem; a Gurutz Agirresarobe nem sequer lhe ofereceram uma bata, como é habitual nestes casos, segundo indicou a Etxerat.
A associação de familiares e amigos de presos bascos informou ainda que, em consequência do que aconteceu em Soto del Real, foi aplicado aos dois presos o artigo 72, sendo por isso colocados em situação de isolamento. No domingo tinham visita, mas a companheira de Agirresarobe foi informada de que os reclusos estavam em isolamento, pelo que ficavam sem visita.
Por outro lado, na prisão de Almeria perderam-se visitas em consequência das tentativas de inspecção corporal. Durante o primeiro fim-de-semana de Outubro, familiares de dois presos, duas crianças e dois adultos, perderam os seus respectivos encontros. Os carcereiros tentaram proceder à inspecção com apalpamento e eles recusaram-se. Uma hora e meia antes, o companheiro da presa Olatz Egiguren tinha entrado na sua visita sem qualquer problema. Este, juntamente com os outros familiares, falou com o director de segurança do centro sobre o que se passava com as inspecções. Dias depois avisaram Egiguren que o seu companheiro tinha ficado sem autorização de visitas durante três meses «por ameaçar os carcereiros».
Nesta mesma prisão andaluza, no sábado passado perdeu-se mais um encontro por tentativas de inspecção física.
A Etxerat relatou também que os sobrinhos de Antton Troitiño e os pais de Patxi Ruiz ficaram sem poder visitar os seus familiares porque os tentaram inspeccionar à entrada. Para além disso, o autocarro que regressava da Andaluzia foi retido num controlo da Guarda Civil.
Por último, em Jaén os familiares de Joseba Fernández, Oihane Bakedano e Juankar Balerdi perderam as visitas.
Fonte: Gara
