Os 21 cidadãos e cidadãs julgados na Audiência Nacional espanhola desde 15 de Julho pelo trabalho desenvolvido na Udalbiltza receberam o apoio de uma ampla representação política e social basca que se deslocou até à capital espanhola no último dia da audiência oral.
Os arguidos tiveram hoje a oportunidade de intervir pela última vez, ficando agora a aguardar pela sentença. Maribi Ugarteburu e Joseba Garmendia fizeram uso da palavra em nome de todos, e dirigiram-se ao tribunal para lhe pedir que «não feche as portas aos horizontes de paz» em Euskal Herria, depois dos acontecimentos das últimas semanas.
«Pedimos, rogamos que não seja este tribunal a fechar esse futuro que se vislumbra melhor para todos e todas aqui e lá», manifestou Ugarteburu, depois de destacar que a Udalbiltza «não nasceu contra nada nem contra ninguém», mas como «um instrumento válido nessa busca da paz, que ainda não terminou».
Garmendia insistiu nesta vertente e pediu ao tribunal que os julgou que «não coloque barreiras» aos instrumentos «para aprofundar a democracia e a paz».
Ambos negaram que a Udalbiltza seguisse directrizes da ETA e lembraram que os polícias que depuseram na audiência oral não puderam provar qualquer ligação entre os processados e a organização armada basca.
«Surpresa. Aqui diz-se que somos da ETA mas somos sem o saber», referiu.
Antes da intervenções de Ugarteburu e Garmendia, os advogados de defesa apresentaram as suas conclusões.
A sentença, não antes de um mês
Assim, Kepa Landa insistiu no facto de só existir uma Udalbiltza e não duas, como defendem as acusações, e negou valor aos depoimentos dos polícias «peritos» por não serem imparciais, já que participaram na instrução do processo. Criticou ainda a Dignidad y Justicia pelo facto de se ter limitado a «cortar e colar» os relatórios policiais e do magistrado do MP.
Por seu lado, Jone Goirizelaia insistiu nas irregularidades que se verificaram nas intervenciones telefónicas, nas quais as acusações sustentam as suas teses.
O presidente do tribunal, Javier Gómez Bermúdez, disse que a sentença não será pública antes de um mês.
Fonte: Gara
Fotos: UDALBILTZA (Berria)
Ver também: Udalbiltza Auzia (blog relacionado com o processo movido contra a instituição nacional basca)
Os arguidos tiveram hoje a oportunidade de intervir pela última vez, ficando agora a aguardar pela sentença. Maribi Ugarteburu e Joseba Garmendia fizeram uso da palavra em nome de todos, e dirigiram-se ao tribunal para lhe pedir que «não feche as portas aos horizontes de paz» em Euskal Herria, depois dos acontecimentos das últimas semanas.
«Pedimos, rogamos que não seja este tribunal a fechar esse futuro que se vislumbra melhor para todos e todas aqui e lá», manifestou Ugarteburu, depois de destacar que a Udalbiltza «não nasceu contra nada nem contra ninguém», mas como «um instrumento válido nessa busca da paz, que ainda não terminou».
Garmendia insistiu nesta vertente e pediu ao tribunal que os julgou que «não coloque barreiras» aos instrumentos «para aprofundar a democracia e a paz».
Ambos negaram que a Udalbiltza seguisse directrizes da ETA e lembraram que os polícias que depuseram na audiência oral não puderam provar qualquer ligação entre os processados e a organização armada basca.
«Surpresa. Aqui diz-se que somos da ETA mas somos sem o saber», referiu.
Antes da intervenções de Ugarteburu e Garmendia, os advogados de defesa apresentaram as suas conclusões.
A sentença, não antes de um mês
Assim, Kepa Landa insistiu no facto de só existir uma Udalbiltza e não duas, como defendem as acusações, e negou valor aos depoimentos dos polícias «peritos» por não serem imparciais, já que participaram na instrução do processo. Criticou ainda a Dignidad y Justicia pelo facto de se ter limitado a «cortar e colar» os relatórios policiais e do magistrado do MP.
Por seu lado, Jone Goirizelaia insistiu nas irregularidades que se verificaram nas intervenciones telefónicas, nas quais as acusações sustentam as suas teses.
O presidente do tribunal, Javier Gómez Bermúdez, disse que a sentença não será pública antes de um mês.
Fonte: Gara
Fotos: UDALBILTZA (Berria)
Ver também: Udalbiltza Auzia (blog relacionado com o processo movido contra a instituição nacional basca)