De acordo com o Movimento pró-Amnistia de Errotxapea, os depoimentos que incriminam o preso Zigor Ruiz foram obtidos sob tortura, praticada pela Guarda Civil
No próximo dia 14 de Outubro Zigor Ruiz, preso político do bairro iruindarra de Errotxapea, será julgado na Audiência Nacional, sendo que os 15 anos de cadeia pedidos pelo magistrado do MP se baseiam no depoimento de um jovem guipuscoano detido numa operação policial realizada em Gipuzkoa e Nafarroa em Março de 2007. Acontece que esse depoimento foi efectuado durante o período de incomunicação passado em poder da Guarda Civil, que o jovem denunciou na presença do juiz ter sido torturado e que negou as acusações feitas pela Guarda Civil.
Falta de defesa num «tribunal de excepção»
O Movimento pró-Amnistia de Errotxapea critica o facto de «a Procuradoria, em vez de se preocupar com a investigação das denúncias feitas pelo jovem guipuscoano, apresentar um fortíssimo pedido de condenação para Zigor Ruiz», que foi detido um mês depois em Inglaterra. Ao que parece, com excepção desse depoimento efectuado na esquadra, não existe nenhuma outra prova contra o habitante de Iruñea. «Estamos perante mais um julgamento político, no qual a falta de defesa era patente antes mesmo de começar. Falta de defesa também por ir a julgamento num tribunal de excepção em que a palavra "justiça" não existe para o cidadão basco», afirma o movimento anti-repressivo.
Fonte: apurtu.org
A Procuradoria anuncia que vai recorrer da sentença que estabelece que exibir fotos de presos não é um crime
A Procuradoria da Audiência Nacional espanhola anunciou que irá recorrer da sentença do tribunal especial que absolve os membros da Txori Barrote e que estabelece que exibir as fotos de presos não constitui um crime, isto porque considera que «a alegada intenção de pedir o regresso dos presos não exclui a finalidade de reconhecer publicamente os terroristas cujas fotos foram exibidas perante centenas de pessoas», segundo informaram no sábado fontes do Ministério Público.
O recurso surge na sequência do pedido feito por representantes do PP e do PSE no sentido de que a Procuradoria interviesse contra a sentença que desmonta o ataque penal contra as fotografias dos presos políticos bascos
Fonte: kaosenlared.net / Notícia mais completa em: Gara
«Ares insiste na sua "tolerância zero" para quem reivindica direitos básicos» (Gara)
Em declarações à Europa Press, o conselheiro do Interior de Lakua, Rodolfo Ares, deixou bem claro que a sentença da Audiência Nacional que absolveu os comparseros da Txori Barrote, que tinham permitido a exibição de fotos de presos políticos bascos na sua txosna, não o vai demover da sua campanha de remoção de imagens. Chegou mesmo a dizer que «os juízes deixam o caminho aberto para que a Ertzaintza continue a actuar por via penal».
No próximo dia 14 de Outubro Zigor Ruiz, preso político do bairro iruindarra de Errotxapea, será julgado na Audiência Nacional, sendo que os 15 anos de cadeia pedidos pelo magistrado do MP se baseiam no depoimento de um jovem guipuscoano detido numa operação policial realizada em Gipuzkoa e Nafarroa em Março de 2007. Acontece que esse depoimento foi efectuado durante o período de incomunicação passado em poder da Guarda Civil, que o jovem denunciou na presença do juiz ter sido torturado e que negou as acusações feitas pela Guarda Civil.
Falta de defesa num «tribunal de excepção»
O Movimento pró-Amnistia de Errotxapea critica o facto de «a Procuradoria, em vez de se preocupar com a investigação das denúncias feitas pelo jovem guipuscoano, apresentar um fortíssimo pedido de condenação para Zigor Ruiz», que foi detido um mês depois em Inglaterra. Ao que parece, com excepção desse depoimento efectuado na esquadra, não existe nenhuma outra prova contra o habitante de Iruñea. «Estamos perante mais um julgamento político, no qual a falta de defesa era patente antes mesmo de começar. Falta de defesa também por ir a julgamento num tribunal de excepção em que a palavra "justiça" não existe para o cidadão basco», afirma o movimento anti-repressivo.
Fonte: apurtu.org
A Procuradoria anuncia que vai recorrer da sentença que estabelece que exibir fotos de presos não é um crime
A Procuradoria da Audiência Nacional espanhola anunciou que irá recorrer da sentença do tribunal especial que absolve os membros da Txori Barrote e que estabelece que exibir as fotos de presos não constitui um crime, isto porque considera que «a alegada intenção de pedir o regresso dos presos não exclui a finalidade de reconhecer publicamente os terroristas cujas fotos foram exibidas perante centenas de pessoas», segundo informaram no sábado fontes do Ministério Público.
O recurso surge na sequência do pedido feito por representantes do PP e do PSE no sentido de que a Procuradoria interviesse contra a sentença que desmonta o ataque penal contra as fotografias dos presos políticos bascos
Fonte: kaosenlared.net / Notícia mais completa em: Gara
«Ares insiste na sua "tolerância zero" para quem reivindica direitos básicos» (Gara)
Em declarações à Europa Press, o conselheiro do Interior de Lakua, Rodolfo Ares, deixou bem claro que a sentença da Audiência Nacional que absolveu os comparseros da Txori Barrote, que tinham permitido a exibição de fotos de presos políticos bascos na sua txosna, não o vai demover da sua campanha de remoção de imagens. Chegou mesmo a dizer que «os juízes deixam o caminho aberto para que a Ertzaintza continue a actuar por via penal».