Depois receber os contributos de diferentes agentes e constatar a necessidade de uma mudança política e social em Nafarroa, o EA e a esquerda abertzale manifestaram a sua intenção de alargar o debate ao conjunto dos cidadãos para lhes comunicar os acordos alcançados, que entendem como «bases fundamentais» do processo iniciado.
A esquerda abertzale e o EA consideram que «se vivem meses de grande importância» para o futuro de Euskal Herria, em que a «convergência de gente abertzale, progressista e de esquerda vai ser a chave para se conseguir alcançar uma Euskal Herria em paz e em que todos os direitos sejam respeitados».
Por isso, entendem que o acordo do Palácio Euskalduna de 20 de Junho, o recente Acordo de Gernika e o decálogo para a mudança política e social em Nafarroa são «bases fundamentais» do processo iniciado.
Assim, a ronda de contactos empreendida com organizações sociais, sindicais e políticas de Nafarroa para comunicar as medidas do decálogo e receber contributos permitiu-lhes «ficar a conhecer em primeira mão» as impressões do espaço de esquerda, abertzale e progressista do herrialde, segundo afirmaram Maiorga Ramírez e Txelui Moreno numa conferência de imprensa conjunta que decorreu em Iruñea.
No que respeita aos contributos recebidos, disseram que coincidem na apreciação da necessidade «da consecução da paz e da normalização política», e na ideia de que «todos os projectos devem poder ser defendidos e materializados na ausência de violência e ingerências externas», sendo que, para isso, o Acordo de Gernika «se tornou um documento de referência».
Salientaram ainda o facto de que o modelo dos últimos 30 anos está esgotado e que «Nafarroa deve recuperar a sua soberania» para poder decidir livremente o seu futuro, sem imposições de Madrid.
Para além disso, os agentes consultados percebem a necessidade de «uma profunda mudança» na vida social e política «que permita regenerar os activos económicos, sociais, linguísticos e culturais da nossa terra».
Debates
Por fim, defendem que a mudança política e social «deve estar necessariamente sujeita a princípios progressistas e de esquerda».
Ramírez e Moreno referiram que o EA e a esquerda abertzale partilham a ideia da necessidade de participação e contribuição dos cidadãos neste processo, tendo por isso manifestado a sua intenção de alargar o debate ao conjunto da sociedade. Para tal, irão organizar nas próximas semanas debates conjuntos em diversas zonas e localidades, com o propósito de dar a conhecer os acordos alcançados e de continuar a receber contributos, para assim os melhorar.
Fonte: Gara
A esquerda abertzale e o EA consideram que «se vivem meses de grande importância» para o futuro de Euskal Herria, em que a «convergência de gente abertzale, progressista e de esquerda vai ser a chave para se conseguir alcançar uma Euskal Herria em paz e em que todos os direitos sejam respeitados».
Por isso, entendem que o acordo do Palácio Euskalduna de 20 de Junho, o recente Acordo de Gernika e o decálogo para a mudança política e social em Nafarroa são «bases fundamentais» do processo iniciado.
Assim, a ronda de contactos empreendida com organizações sociais, sindicais e políticas de Nafarroa para comunicar as medidas do decálogo e receber contributos permitiu-lhes «ficar a conhecer em primeira mão» as impressões do espaço de esquerda, abertzale e progressista do herrialde, segundo afirmaram Maiorga Ramírez e Txelui Moreno numa conferência de imprensa conjunta que decorreu em Iruñea.
No que respeita aos contributos recebidos, disseram que coincidem na apreciação da necessidade «da consecução da paz e da normalização política», e na ideia de que «todos os projectos devem poder ser defendidos e materializados na ausência de violência e ingerências externas», sendo que, para isso, o Acordo de Gernika «se tornou um documento de referência».
Salientaram ainda o facto de que o modelo dos últimos 30 anos está esgotado e que «Nafarroa deve recuperar a sua soberania» para poder decidir livremente o seu futuro, sem imposições de Madrid.
Para além disso, os agentes consultados percebem a necessidade de «uma profunda mudança» na vida social e política «que permita regenerar os activos económicos, sociais, linguísticos e culturais da nossa terra».
Debates
Por fim, defendem que a mudança política e social «deve estar necessariamente sujeita a princípios progressistas e de esquerda».
Ramírez e Moreno referiram que o EA e a esquerda abertzale partilham a ideia da necessidade de participação e contribuição dos cidadãos neste processo, tendo por isso manifestado a sua intenção de alargar o debate ao conjunto da sociedade. Para tal, irão organizar nas próximas semanas debates conjuntos em diversas zonas e localidades, com o propósito de dar a conhecer os acordos alcançados e de continuar a receber contributos, para assim os melhorar.
Fonte: Gara
