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Imaz tinha sido preso em Hendaia (Lapurdi) no dia 6 de Agosto deste ano, acusado de pertencer à ETA, e pôde aguardar em liberdade a decisão judicial relativa ao pedido de extradição.
Vivia em Urruña (Lapurdi), onde fazia uma vida pública, e hoje foi preso quando se dirigia para a esquadra de Hendaia, onde tinha de ir assinar.
Depois da detenção, foi entregue de imediato ao Estado espanhol - foi deixado nas mãos da Polícia espanhola, que o conduzirá à Audiência Nacional, segundo divulgou o Ministério espanhol do Interior.
Para hoje, às 19h00, estava convocada uma concentração de protesto em Pausu (Urruña); para amanhã, às 20h00, foi convocada outra para Donostia, na Praça Easo. / Fonte: naiz.info
Ver: «La Izquierda Abertzale quiere denunciar la detención y entrega de Iñaki Imaz» (ezkerabertzalea.info)
Hodei Ijurko condenado a 6 meses por alegada agressão a um carcereiro
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Segundo contou, no dia em que ocorreram os factos, dois funcionários entraram na sua cela e começaram a revistá-la, mexendo em todos os seus papéis. E tiraram-lhes uns que tinham a ver com as visitas e com facturas de telefone.
Então, explicou-lhes que esses papéis já tinham passado pelos filtros da segurança e que não lhos podiam tirar. Foi então que um dos dois funcionários lhe deu uma chapada na cara e o outro lhe bateu por trás e o atirou ao chão. Colocaram-lhe as algemas e deram-lhe pontapés enquanto estava imobilizado.
Depois, vieram mais oito funcionários, entre os quais a chefe de serviço, que lhe disse: «na rua, são muito corajosos com as pistolas, e aqui querem a Lei». Na sequência deste incidente, o preso político do bairro de Iturrama (Iruñea) esteve dois anos em regime de isolamento.
A versão dos carcereiros, totalmente oposta
Os dois funcionários prisionais apresentaram uma versão bastante diferente, pois, segundo eles, foi Hodei Ijurko que lhes tentou tirar os papéis e bateu no braço de um deles, o que levou a que o outro funcionário se visse obrigado a dominá-lo no chão.
Nenhum deles pede uma indemnização por lesões, pois não se recordam de que lhes tenha provocado lesão alguma. Na verdade, nenhum dos dois funcionários apresentou queixa contra Ijurko; foi a direcção da prisão que o fez, depois de saber que o preso político tinha feito queixa dos funcionários.
Apesar de tudo isto, o MP manteve o pedido de 2 anos de prisão, e agora o juiz condenou-o a 6 meses de prisão. / Fonte: eztabai.net
Depois da de Baiona, o Herrira quer que a manifestação de Bilbo seja um novo marco
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Na mesma linha, querem que a mobilização geral convocada para dia 12 de Janeiro em Bilbo seja um «terramoto», para que França e Espanha saiam da lógica da repressão e da negação e se posicionem no caminho da solução.