quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Ana, irmã de Sara Fernández, fala do «fantasma da dispersão»


Há nove anos, o Iruñeko Eguna / Dia de Iruñea vestiu-se de luto pela morte de Sara Fernández, uma habitante da Parte Velha / Alde Zaharra que se dirigia à prisão de Valdemoro para visitar o seu amigo Iñaki Etxeberria, do bairro de Donibane, e perdeu a vida num acidente. Tinha 34 anos. No mesmo acidente ficou gravemente ferida Izaskun Urkijo, companheira de outro preso, que teve de ser hospitalizada em Valhadolide.

Num acto que teve lugar em Barañain (Nafarroa) há cerca de um ano, Ana Fernández, irmã de Sara, referiu-se à dispersão como um fantasma que continua a mostrar as suas garras a familiares e amigos. / Fonte: ateakireki.com

Sara eta Karmele, gogoan zaituztegu!
Hoje, dia em que se assinala o nono aniversário da morte de Sara - a uma semana de se cumprirem oito da morte de Karmele -, familiares e amigos prestaram uma homenagem sentida a estas duas vítimas da dispersão, na Alde Zaharra iruindarra. No acto, foi também colocada um placa. / Texto e várias fotos: ekinklik.org

«As consequências da dispersão» [Dossier do Herrira]
A dispersão dos presos bascos é uma política assassina, que já provocou várias mortes, enormes danos económicos e dezenas de feridos. (lahaine.org)

«A CM de Bilbo aprovou uma proposta a favor da libertação de Inma Berriozabal e dos outros presos doentes» (BilboBranka)
O Município de Bilbo aprovou hoje em sessão de câmara a proposta apresentada pelo Bildu, em que se defende a libertação da santutxuarra Inma Berriozabal, bem como dos restantes doze presos políticos bascos com doenças graves e incuráveis. A aprovação da proposta, em que «se expressa a preocupação perante a grave situação da presa bilbaína», ficou a dever-se aos votos favoráveis do PNV e do Bildu. O PSE-EE absteve-se e o PP votou contra.

Enquanto a proposta era debatida no interior da Câmara Municipal, por iniciativa do Herrira dezenas de pessoas exigiam cá fora a liberdade de Inma e dos restantes presos com doenças graves e incuráveis.