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A ETA propõe-se falar de três questões: «As fórmulas e os prazos para trazer para casa todos os presos e exilados políticos bascos; as fórmulas e prazos do desarmamento, a dissolução das estruturas armadas e a desmobilização dos militantes da ETA; e os passos e os prazos para a desmilitarização de Euskal Herria, adequando-se ao final do confronto armado as forças armadas que estão em Euskal Herria».
Inclui outras notas a considerar e dois objectivos, para além de sublinhar que um acordo completo sobre estas questões «implicaria o final definitivo do confronto armado».
A ETA lembra que Madrid e Paris têm «conhecimento exacto» da sua disposição e da sua determinação. E, depois de avançar com esta proposta, a organização basca acrescenta que está disposta a «ouvir e a analisar» as propostas dos dois governos.
Na primeira parte do comunicado, publicado na íntegra na edição de amanhã do Gara, a ETA expressa a sua preocupação e a sua denúncia pela «involução» que nota desde há um ano e faz uma avaliação da posição dos estados e de alguns partidos. Face a essas atitudes, defende que na sociedade basca há força suficiente para romper esse bloqueio. Considera também que existem razões sólidas para que a comunidade internacional prossiga o seu esforço com vista a alcançar uma resolução e reafirma a sua disposição para trabalhar e tomar decisões nesse sentido.
VER: «A ETA responde à "involução" no processo com uma "agenda de diálogo"» (Gara)
Comunicado: ETA-REN AGIRIA EUSKAL HERRIARI