Em comunicado, o Mugitu!, movimento de desobediência contra o TGV, afirma que «há três anos vinte rios apareceram verdes em protesto contra o impacto do TGV nas águas (aquíferos e fontes secas, derrame de substâncias tóxicas, etc.)» e que, agora, as fontes da Praça Circular e da Praça Elíptica, na capital biscainha, apareceram tingidas de verde fosforescente «porque Bilbo se encheu de tóxicos, de personagens tóxicas».
Diz o Mugitu! que estas personagens são «responsáveis por este venenoso modelo económico», bem como «promotores do projecto do TGV, cujas obras não só destroem a terra, como são uma despesa que contribuiu para a crise económica».
O comunicado prossegue com a enumeração dos «tóxicos» ontem presentes em Bilbo, como «os tóxicos presidentes dos governos espanhol e basco», que executam as obras do TGV e «preferem cortar nas despesas socialmente úteis»; foram também a Bilbo «os tóxicos altos cargos das instituições europeias, cujo mercado único capitalista solicita o avanço do projecto, entre eles o presidente do Banco Europeu de Investimento [Werner Hoyer], que concede empréstimos milionários para garantir que projectos como o TGV hipotecam todo o país».
Não faltaram «representantes de multinacionais tóxicas como a Iberdrola e a Siemens, cujo lobby de pressão está na origem do programa da Rede Transeuropeia de Transportes», afirma o Mugitu! no texto, que diz ainda que essa «pressão continua a ser feita em antidemocráticos fóruns de maquinações» como o de ontem.
Para o Mugitu!, a toxicidade do fórum foi potenciada pela presença da directora do Fundo Monetário Internacional, instituição «que durante décadas levou à ruína países de todo o mundo, colocando-os ao serviço do poder monetário». / Ver: Mugitu! via lahaine.org
terça-feira, 4 de março de 2014
Fontes bilbaínas tingidas de verde, numa acção contra o TGV
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