
Numa conferência de imprensa na capital navarra, Ibai Moreno e Aitor Sola leram um comunicado do colectivo Iruñea Askatasunez em que se critica de forma veemente tanto esta sentença da Audiência de Nafarroa como a decisão do Tribunal de Instrução número 2 de Iruñea, que vê indícios criminais na colocação de uma ikurriña gigante no início das festas de 2013.
Os presentes afirmaram que a sentença é «uma verdadeira aberração jurídica» e que as provas apresentadas nem sequer reúnem os requisitos legais estipulados pelo Supremo Tribunal. Criticaram ainda os «dois pesos e duas medidas» da sentença: se, por um lado, qualifica como «desagradável e incómoda» a violenta intervenção da Polícia Municipal, por outro, qualifica como «situação de medo e confusão» a que foi gerada pelos jovens.
Para a plataforma, isto choca com o que ficou patente no julgamento, em que a própria acusação particular reconheceu que na origem dos incidentes esteve a «desmedida intervenção» policial.
Penas de prisão

Acrescentou que a UPN pretende «encarcerar a ikurriña e as pessoas que se identificam com ela».
Não obstante, os jovens mostraram-se comprometidos em continuar a construir «uma Iruñea que garanta os direitos de todas e todos, e, portanto, que respeite os símbolos de todos e todas. Queremos construir uma Iruñea livre para todos e todas», afirmaram.
«Basta de condenações»
Os jovens sublinharam ainda que a situação e a gravidade da sentença merecem «uma resposta proporcional», e convidaram as pessoas a participar na manifestação que convocaram para dia 15 de Março (parte às 17h30 da antiga estação de autocarros). Ver: ahotsa.info e naiz.info