[De Fernando Correia] A situação laboral dos jornalistas portugueses está a atravessar um dos mais graves períodos dos últimos anos. As salas de redacção cada vez têm menos profissionais e a maior parte dos que ficam vêem as condições de trabalho piorar. Mas a fragilização dos jornalistas, e consequentemente do jornalismo, não os afecta apenas a eles mas também a todos os portugueses, assim privados – como se não bastassem razões de natureza mais profunda, de natureza política, económica e ideológica – de uma informação independente, contextualizada, rigorosa e pluralista. O que está em causa não é apenas um grupo profissional, é também a qualidade da democracia. (odiario.info)
«Marinha Grande, el soviet que no pudo ser», de Bruno CARVALHO (diagonalperiodico.net)
El año de 1934 empezó caliente. Miles de obreros desafiaron la barbarie fascista y, del sur al norte de Portugal, secundaron la huelga general insurreccional organizada conjuntamente por la CGT anarquista y la CIS comunista. Atentados con bombas, ocupaciones de fábricas, carreteras bloqueadas, trenes descarrilados e importantes sabotajes marcaron el día 18 de enero.
Esa misma noche, obreros de Marinha Grande, un pueblo en el centro del país, corazón de la industria del vidrio, cortaron árboles y bloquearon todos los accesos al municipio. Con algunas escopetas, pistolas y explosivos, orgullosamente identificados con brazaletes rojos, los insurrectos se lanzaron a la tarea de tomar el poder en esa ciudad.