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Representantes das organizações referidas sublinharam o aprofundamento do ataque aos direitos por parte do patronato, usando «a crise como desculpa», e as consequências que isso teve e está a ter para os jovens trabalhadores. «O patronato, numa posição vantajosa, impõe um modelo de exploração implacável; e são os jovens quem mais sente as consequências», afirmaram.
Os jovens - acrescentaram - acedem a um emprego «temporário e precário», sendo muitas vezes obrigados a trabalhar «sem contrato, sem medidas de segurança e com salários miseráveis». Neste sistema, a juventude é condenada «à precariedade e à pobreza», privada do «direito a decidir o seu futuro» ou «forçada a emigrar para conseguir trabalho», disseram. Para dar a volta a isto, os presentes consideraram «imprescindível» que trabalhadores, jovens e estudantes se unam.
Neste sentido, o LAB vai pôr em marcha um protocolo de acolhimento a alunos que entram nos locais de trabalho para fazer estágio. Os seus delegados irão contactar com os jovens e «velar para que o estágio tenha como objectivo a formação e uma experiência prática». Entre as suas reivindicações estão: formação íntegra nos diversos postos de trabalho; ausência de custos para os estagiários; não utilização do estágio para substituir postos de trabalho. Além disso, os estagiários terão à disposição um formulário para avaliar as empresas onde realizam o estágio. / Ver:naiz e lab.eus