Florestan Fernandes foi no Brasil o meu melhor e mais íntimo amigo.
Sobre ele escrevi em livros e artigos muitas páginas. Afirmei e repito que vi nele, como no francês Henri Alleg, a personificação da pureza e da autenticidade revolucionárias.
Ao longo de muitos anos atingi com ambos um nível de identificação irrepetível.
Florestan emerge simultaneamente como o mais criador e talentoso sociólogo da América Latina.
Foi com surpresa e admiração que li, tardiamente, muito vagarosamente, o seu livro A Função Social da Guerra na Sociedade Tupinambá. (Diário Liberdade)