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Na sentença hoje divulgada, três magistrados do tribunal especial consideram não ter ficado provada «nenhuma relação directa» entre a Askapena e a organização armada basca, como defendia o MP, baseando-se num relatório elaborado pelos do costume – a Guarda Civil –, no qual se referia que a organização internacionalista era parte da ETA ou com ela colaborava.
Ao longo do tempo, a Askapena denunciou esta e outras trapaças, nomeadamente as múltiplas irregularidades existentes em todo o processo judicial e o facto de se tratar de um processo político movido contra o seu trabalho internacionalista. Também no decorrer do julgamento os militantes Askapena sublinharam o trabalho de solidariedade anti-imperialista levado a cabo pela organização a diversos níveis e negaram qualquer relação com organização armada.
Hoje, como é natural, a notícia da absolvição foi recebida com muita alegria no Babesgune [espaço de apoio] de Iruñea, onde os visados se encontravam desde o fim-de-semana passado, antecipando a eventualidade de uma «detenção preventiva». É que na sentença tornada pública o tribunal «descobriu» que a Askapena é uma organização que, «embora no geral siga as propostas do Movimento de Libertação Nacional Basco», «não tem ligação à ETA» – ao contrário do que é sustentado no relatório dos pikoletos.
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Também não se verificam a ilegalização e a dissolução da Askapena, da comparsa bilbaína Askapeña e das sociedades Herriak Aske e Elkartruke, como solicitadas pelo MP. / Ver: naiz, argia e Berria
A ASKAPENA AGRADECE
Mila esker guztioi zuon babes eta elkartasunagatik!
Obrigado a todos pelo vosso apoio e solidariedade!
Gora Euskal Herria internazionalista. Borroka da bide bakarra!
Viva o País Basco internacionalista. A luta é o único caminho!
Askapena aurrera! Jarrai dezagun elkarrekin borrokan!
Avante, Askapena! Continuemos juntos a lutar!