Uma página do El Mundo servia ontem para evidenciar novamente a férrea vigilância e espionagem a que estão ser submetidos os dirigentes independentistas, tanto dentro como fora da prisão. A suposta notícia deixava claro, em qualquer caso, que o diário conta com dados de fontes policiais, mas com pouca informação sobre o que se passa na esquerda abertzale.
Por um lado, o periódico madrileno dava conta da vigilância exercida sobre Rufi Etxeberria, e que permitiu às forças de segurança do Estado e ao El Mundo falar daqueles com quem mantém reuniões e daqueles que, supostamente, não pôde contactar.
A espionagem também chega ao interior das prisões, ao ponto de que se controlarem os estados de espírito de Arnaldo Otegi e Rafa Díez. E, segundo o El Mundo, «los dos aparentan optimismo respecto al futuro». Mais ainda, quem assina a página chega a dizer que Otegi «está convencido», baseando-se em fontes policiais.
Os presos políticos bascos estão sujeitos à escuta permanente das suas comunicações. As Instituciones Penitenciarias têm instalado em quinze prisões, e serão mais no ano que vem, um sistema de gravação digital, tanto das comunicações orais como telefónicas com ligação aos serviços centrais para «realizar un adecuado análisis y explotación de la información en tiempo real» e, pelo que se vê, para o transmitir a determinados periódicos.
Fonte: Gara
Nota: este excerto sobre vigilâncias e espionagem, bufos, esbirros, mass merdia, colaboracionismo, franquismo mal amanhado, fascismo encoberto e às claras, autoritarismo, mais a puta que o pariu, faz parte de uma notícia mais ampla, da autoria de Iñaki Iriondo, cuja leitura recomendamos vividamente.
Por um lado, o periódico madrileno dava conta da vigilância exercida sobre Rufi Etxeberria, e que permitiu às forças de segurança do Estado e ao El Mundo falar daqueles com quem mantém reuniões e daqueles que, supostamente, não pôde contactar.
A espionagem também chega ao interior das prisões, ao ponto de que se controlarem os estados de espírito de Arnaldo Otegi e Rafa Díez. E, segundo o El Mundo, «los dos aparentan optimismo respecto al futuro». Mais ainda, quem assina a página chega a dizer que Otegi «está convencido», baseando-se em fontes policiais.
Os presos políticos bascos estão sujeitos à escuta permanente das suas comunicações. As Instituciones Penitenciarias têm instalado em quinze prisões, e serão mais no ano que vem, um sistema de gravação digital, tanto das comunicações orais como telefónicas com ligação aos serviços centrais para «realizar un adecuado análisis y explotación de la información en tiempo real» e, pelo que se vê, para o transmitir a determinados periódicos.
Fonte: Gara
Nota: este excerto sobre vigilâncias e espionagem, bufos, esbirros, mass merdia, colaboracionismo, franquismo mal amanhado, fascismo encoberto e às claras, autoritarismo, mais a puta que o pariu, faz parte de uma notícia mais ampla, da autoria de Iñaki Iriondo, cuja leitura recomendamos vividamente.
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Na foto, Otegi, confiante, entre os seus, bascos ou outros, na sua Elgoibar natal (Gipuzkoa), acabadinho de sair, mais uma vez, da prisão. Isto não foi assim há tanto tempo. Na altura, a puta da Inquisição torcia-se toda, qual cobra gigante num ninho de cobras. E torce-se.