O autarca de Atarrabia, Peio Gurbindo, declarou que não tem «qualquer tipo de fundamento jurídico» a abertura de diligências por parte da Procuradoria da Audiência Nacional espanhola, baseadas num relatório enviado pela Polícia Foral, relativo ao lançamento do foguete nas festas da localidade, a cargo do vereador da esquerda abertzale David Bizkai.
Depois de responder ao conjunto de questões colocadas pela Polícia Foral, que incluíram perguntas sobre se pertence a alguma associação ou colectivo, Gurbindo deixou patente a sua queixa porque não ninguém lhe deu a conhecer o relatório enviado por este corpo policial à Procuradoria.
«Não nos leram esse relatório e não sabemos de que sou acusado concretamente», afirmou o autarca de Atarrabia. Também atribuiu os motivos da notificação a «uma perseguição política» que, em seu entender, radica no facto de «estarem nervosos».
«E têm razões para isso - acrescentou -, porque somos uma organização em alta dentro da política de Navarra e a eles interessa-lhes desacreditar-nos e apresentar-nos, se não como violentos, como uma espécie de quase violentos ou, como neste caso, dizendo que enaltecemos o terrorismo».
Para além de Gurbindo, tinham sido notificados a comparecer na Polícia Foral os três vereadores da esquerda abertzale em Atarrabia e uma moradora que foi por eles convidada para o acto do lançamento do foguete. Segundo explicou David Bizkai - o vereador que lançou o txupinazo -, os três vereadores decidiram não ir prestar declarações porque «não fizemos absolutamente nada que se possa parecer com enaltecimento do terrorismo».
«Isto que estão a fazer é uma parvoíce sem qualquer sentido. Nós não sabemos sequer de que somos acusados. É óbvio que se trata de uma manobra política e mediática, como ficou claro também em Berriozar, para justificar depois qualquer actuação contra nós», afirmou David Bizkai.
I. V.
Notícia completa: Gara
Depois de responder ao conjunto de questões colocadas pela Polícia Foral, que incluíram perguntas sobre se pertence a alguma associação ou colectivo, Gurbindo deixou patente a sua queixa porque não ninguém lhe deu a conhecer o relatório enviado por este corpo policial à Procuradoria.
«Não nos leram esse relatório e não sabemos de que sou acusado concretamente», afirmou o autarca de Atarrabia. Também atribuiu os motivos da notificação a «uma perseguição política» que, em seu entender, radica no facto de «estarem nervosos».
«E têm razões para isso - acrescentou -, porque somos uma organização em alta dentro da política de Navarra e a eles interessa-lhes desacreditar-nos e apresentar-nos, se não como violentos, como uma espécie de quase violentos ou, como neste caso, dizendo que enaltecemos o terrorismo».
Para além de Gurbindo, tinham sido notificados a comparecer na Polícia Foral os três vereadores da esquerda abertzale em Atarrabia e uma moradora que foi por eles convidada para o acto do lançamento do foguete. Segundo explicou David Bizkai - o vereador que lançou o txupinazo -, os três vereadores decidiram não ir prestar declarações porque «não fizemos absolutamente nada que se possa parecer com enaltecimento do terrorismo».
«Isto que estão a fazer é uma parvoíce sem qualquer sentido. Nós não sabemos sequer de que somos acusados. É óbvio que se trata de uma manobra política e mediática, como ficou claro também em Berriozar, para justificar depois qualquer actuação contra nós», afirmou David Bizkai.
I. V.
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