Perseguição aos presos até 10 anos depois de abandonarem a prisão
O Governo espanhol aprovou, na sexta-feira, uma nova reforma do Código Penal que permite sujeitar ex-presos a um «controle judicial» até dez anos depois de terem cumprido integralmente as penas a que foram condenados, através do recurso à utilização de pulseira electrónica, para manter o ex-preso sempre localizado e assim o impedir de se «aproximar das suas vítimas ou de residir perto delas». A reforma contempla ainda a não prescrição do crime de «assassínio terrorista».
Com esta medida, a partir de agora, passam a existir termos específicos como o de adestramento», «captação», «doutrinação», «integração ou participação em organizações ou grupos terroristas». Também haverá uma tipificação expressa do crime de «financiamento do terrorismo».
Fonte: Gara
Nos tribunais de Belfast
O juiz que deve decidir se Iñaki de Juana é enviado para o Estado espanhol considerou a possibilidade de solicitar às autoridades espanholas mais informação sobre a detenção que este enfrentaria se fosse extraditado, isto depois de a sua defesa ter dado a conhecer a depressão que este cidadão basco sofre. Se este pedido de informação «para esclarecer certos aspectos do caso» vier a ocorrer, o processo que decorre nos tribunais de Belfast ver-se-á dilatado, algo que o conselheiro do Interior do Governo de Lakua, Rodolfo Ares, não vê com bons olhos, ou pelo menos assim o deixou entender quando afirmou que as alegações realizadas pela defesa de De Juana têm «por objectivo atrasar, mais uma vez, a sua entrega à Justiça espanhola».
Fonte: Gara
Concentração em Getaria
Cerca de 120 pessoas participaram no sábado, em Getaria (Gipuzkoa), numa concentração, convocada pelo Eusko Alkartasuna, a Esquerda Abertzale, o Aralar e seis tabernas (Taxko, Xagu, Mahasti, Sokoa, Itxaspe e Harralde), em solidariedade com os três habitantes da localidade que vão ter de prestar declarações na Audiência Nacional na próxima quarta-feira, 18 de Novembro. Estas pessoas foram identificadas pela Ertzaintza em Agosto, quando o corpo policial entrou na herriko taberna e arrancou cartazes em que se perguntava pelo paradeiro de Jon Anza.
Fonte: askatu.org
Acolhimento caloroso em Bilbau
Iker Arzelluz foi calorosamente recebido na sexta-feira pela gente do seu bairro, a Alde Zaharra de Bilbau, numa cerimónia em que participaram centenas de pessoas e em que a presença da Ertzaintza foi bem patente. Fotos.
O Iker saiu agora da prisão, depois de cumprir na totalidade a pena de cinco anos a que foi condenado.
Fonte: askatu.org
Pelos presos
Enquanto o Executivo de Zapatero continua a dar passos na via da perseguição aos perseguidos políticos, nas ruas bascas permanecem as mostras de apoio a estes últimos. Como acontece todas as sextas-feiras, múltiplas localidades acolheram mobilizações pelos direitos dos presos. Em Bilbau foram 120 as pessoas que se concentraram em frente à Sabin Etxea; 95 em Lekeitio; 20 em Berriz; 56 em Iturrama (Iruñea); 152 em Ondarroa; 65 em Oñati; 175 em Zarautz; 26 em Zegama; 45 em Deba; 16 em Legorreta; 30 em Antzuola; 49 em Lizarra; 16 em Mundaka; e 65 em Ordizia.
Em Bergara mobilizaram-se 65 pessoas; 80 em Lazkao; 50 na parte de manhã no Instituto de Amurrio e outras 50 à tarde na localidade; em Galdakao foram 65; e 223 em Errenteria.
Em Algorta foram 110 as pessoas que manifestaram a sua solidariedade para com os presos e as presas bascas; 33 em Baztan; e 83 em Soraluze, onde a Ertzaintza identificou quatro pessoas que levavam fotografias dos seus familiares, apreendendo ainda os retratos.
Em Elgoibar foram 45 as pessoas que se concentraram; 38 em Andoain; 31 em Lezo; 80 em Zornotza; 18 em Usansolo; 290 em Iruñea; 22 em Bera; 25 em Barañain; 564 em Gasteiz; 325 em Hernani - onde também houve uma kalejira [marcha, cortejo] pelas ruas da localidade -; e 60 em Arbizu.
Fonte: Gara
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
PreSOS
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