quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Presos: actos de protesto contra o julgamento de Jon Rubenach e Mikel Almandoz, em Burlata


No próximo domingo haverá uma manifestação em Burlata (Nafarroa) para protestar contra o início do julgamento, em Paris, dos presos Jon Rubenach e Mikel Almandoz, que estão há seis anos na prisão sem terem sido julgados. Na segunda-feira, haverá uma marcha até à capital francesa e no dia 20 realizar-se-á um debate e um jantar em Atarrabia (Nafarroa).

Vários grupos de Azkaine, Hiriburu e Uztaritze (Lapurdi) também organizaram actos de solidariedade com presos políticos destas localidades. Para hoje à tarde foi convocada uma concentração em frente à estação ferroviária de Donibane-Lohitzune em solidariedade com os presos Aratz Gómez, Arkaitz Saez e Argi Perurena, que estão na prisão há dez anos. No sábado, haverá concertos e projecção de vídeos em Azkaine.

Na prisão de Teruel, por seu lado, os presos bascos não saíram das suas celas no último domingo como forma de protesto contra a situação vivida por Mikel Lizarribar, que ficou sem visita em virtude de a sua companheira se ter recusado a ser revistada. Isto gerou uma discussão entre o preso e um carcereiro, que o insultou e o mandou para a solitária, depois de inspeccionar de forma violenta, agarrando-o pelo pescoço.
Em Curtis, o fechamento nas celas vai-se prolongar até à próxima sexta-feira, para protestar contra as inspecções e denunciar a situação vivida no sábado passado pelo pai do preso bilbaíno Iñaki Peña, que foi detido depois de se recusar a ser inspeccionado.
De acordo com informações chegadas ontem ao Gara, os familiares do preso político Aritz Arginzoniz também ficaram sem visita em Aranjuez pelo mesmo motivo.

Por outro lado, a Ertzaintza voltou a aparecer ontem na herriko taberna da Alde Zaharra de Bilbau para levar fotografias de presos. Antes disso, dirigiram-se ao bar Ormaetxe para retirar uma placa em memória de Arkaitz Otazua.

Ainda em Bilbau, ontem 90 pessoas juntaram-se no Arriaga em defesa dos direitos dos prisioneiros políticos.
Fonte: Gara