Familiares de presos políticos bascos ficaram ontem sem visita e sem encontros conjugais nas prisões de Huelva, Curtis, Herrera, Almeria, Villena, Teruel, Sória, Múrcia, Jaén e Puerto II, depois de se recusarem a ser inspeccionados pelos carcereiros. O pai de Iñaki Peña foi detido.
A Etxerat disse ontem que os familiares de presos políticos em Huelva que iam fazer três visitas conjugais não as puderam realizar, depois de se terem recusado a ser inspeccionados pelos carcereiros, que agora estão autorizados para tal, em virtude da circular enviada por Madrid nesse sentido. Os familiares ficaram sem os encontros particulares e sem a visita normal. Os que tinham apenas visita normal puderam entrar nos locutórios, mas, depois de contarem aos presos o que se tinha passado, estes decidiram pôr fim à visita e sair dali.
Algo de semelhante aconteceu na prisão de Curtis, onde os familiares de Zigor Blanco e Iñaki Peña também ficaram impossibilitados de realizar as visitas privadas. O pai de Peña conseguiu entrar numa sala de visitas, mas, uma vez ali, o responsável do serviço chamou a Guarda Civil e o pai do preso basco foi detido por "desobediência à autoridade" e por "se recusar a ser inspeccionado". Está à espera de ser presente a um juiz. Os restantes familiares e amigos puderam fazer a visita normalmente.
Em Herrera, os familiares que tinham visitas conjugais também não as puderam fazer pela mesma razão, tal como nas prisões de Almeria, Villena (Alacant), Teruel, Sória, Múrcia, Jaén e Puerto II.
Em Soto del Real, os carcereiros inspeccionaram todos os familiares, incluindo as crianças, mas as visitas realizaram-se.
«Jamais abandonaremos os nossos familiares presos»
A Etxerat afirmou que "estamos a assistir a um novo endurecimento da criminosa política penitenciária", pois "agora somos nós, familiares, amigos e amigas, que estamos debaixo de fogo".
Recordaram ainda que "os ataques" contra os familiares têm vindo a aumentar, com ameaças, insultos, agressões, a polémica em torno das fotografias e o que aconteceu nos últimos dias em Badajoz, Albacete, Foncalent, Alcalá Meco, Curtis, Almeria, Villena, Herrera e Huelva.
Alertaram para o facto de a situação "se estar a tornar muito grave" e afirmaram que, "ao atingirem os familiares e punirem a solidariedade, o seu objectivo é destruir os presos". No entanto, a Etxerat realçou: "jamais abandonaremos os nossos familiares, amigos e amigas presos. Nunca caminharão sozinhos".
Fonte: Gara
«Aumentam nas prisões os ataques contra familiares dos presos bascos», em kaosenlared.net
"A Etxerat quer denunciar com firmeza os últimos ataques contra os direitos dos familiares, amigos e amigas dos presos políticos bascos."
A Etxerat disse ontem que os familiares de presos políticos em Huelva que iam fazer três visitas conjugais não as puderam realizar, depois de se terem recusado a ser inspeccionados pelos carcereiros, que agora estão autorizados para tal, em virtude da circular enviada por Madrid nesse sentido. Os familiares ficaram sem os encontros particulares e sem a visita normal. Os que tinham apenas visita normal puderam entrar nos locutórios, mas, depois de contarem aos presos o que se tinha passado, estes decidiram pôr fim à visita e sair dali.
Algo de semelhante aconteceu na prisão de Curtis, onde os familiares de Zigor Blanco e Iñaki Peña também ficaram impossibilitados de realizar as visitas privadas. O pai de Peña conseguiu entrar numa sala de visitas, mas, uma vez ali, o responsável do serviço chamou a Guarda Civil e o pai do preso basco foi detido por "desobediência à autoridade" e por "se recusar a ser inspeccionado". Está à espera de ser presente a um juiz. Os restantes familiares e amigos puderam fazer a visita normalmente.
Em Herrera, os familiares que tinham visitas conjugais também não as puderam fazer pela mesma razão, tal como nas prisões de Almeria, Villena (Alacant), Teruel, Sória, Múrcia, Jaén e Puerto II.
Em Soto del Real, os carcereiros inspeccionaram todos os familiares, incluindo as crianças, mas as visitas realizaram-se.
«Jamais abandonaremos os nossos familiares presos»
A Etxerat afirmou que "estamos a assistir a um novo endurecimento da criminosa política penitenciária", pois "agora somos nós, familiares, amigos e amigas, que estamos debaixo de fogo".
Recordaram ainda que "os ataques" contra os familiares têm vindo a aumentar, com ameaças, insultos, agressões, a polémica em torno das fotografias e o que aconteceu nos últimos dias em Badajoz, Albacete, Foncalent, Alcalá Meco, Curtis, Almeria, Villena, Herrera e Huelva.
Alertaram para o facto de a situação "se estar a tornar muito grave" e afirmaram que, "ao atingirem os familiares e punirem a solidariedade, o seu objectivo é destruir os presos". No entanto, a Etxerat realçou: "jamais abandonaremos os nossos familiares, amigos e amigas presos. Nunca caminharão sozinhos".
Fonte: Gara
«Aumentam nas prisões os ataques contra familiares dos presos bascos», em kaosenlared.net
"A Etxerat quer denunciar com firmeza os últimos ataques contra os direitos dos familiares, amigos e amigas dos presos políticos bascos."