No próximo dia 14 de Dezembro, quase sete anos depois da operação urdida em Madrid para encerrar o Euskaldunon Egunkaria, começará na Audiência Nacional espanhola o julgamento de Martxelo Otamendi, Iñaki Uria, Joan Mari Torrealdai, Txema Auzmendi e Xabier Oleaga.
Miguel Angel Carballo, magistrado da Audiência Nacional, tinha solicitado o arquivamento do processo, mas o tribunal de excepção espanhol não atendeu a esse pedido e decidiu proceder a uma audiência oral tomando como base apenas as acusações formuladas pelas associações de extrema-direita AVT e Dignidad y Justicia. A acusação particular pede 12 anos de prisão para Xabier Oleaga, e 14 para cada um dos outros quatro imputados.
O Euskaldunon Egunkaria foi encerrado pela Guarda Civil a 20 de Fevereiro de 2003, cumprindo ordens decretadas pelo juiz Juan del Olmo numa altura em que o Governo espanhol estava nas mãos do PP de José María Aznar.
Os cinco acusados denunciaram ter sido torturados durante o tempo que permaneceram sob incomunicação nas instalações da Guarda Civil, mas os seus testemunhos foram arquivados pelos tribunais espanhóis.
Para além do processo por movido contra essas cinco pessoas por «pertenencia» à ETA, existe ainda um processo por «crimes económicos» contra oito imputados, para quem o magistrado da acusação solicita penas de prisão maiores do que as que são pedidas neste processo.
A audiência oral continuará no dia 15 de Dezembro e depois será suspensa até Janeiro.
Fonte: Gara
Miguel Angel Carballo, magistrado da Audiência Nacional, tinha solicitado o arquivamento do processo, mas o tribunal de excepção espanhol não atendeu a esse pedido e decidiu proceder a uma audiência oral tomando como base apenas as acusações formuladas pelas associações de extrema-direita AVT e Dignidad y Justicia. A acusação particular pede 12 anos de prisão para Xabier Oleaga, e 14 para cada um dos outros quatro imputados.
O Euskaldunon Egunkaria foi encerrado pela Guarda Civil a 20 de Fevereiro de 2003, cumprindo ordens decretadas pelo juiz Juan del Olmo numa altura em que o Governo espanhol estava nas mãos do PP de José María Aznar.
Os cinco acusados denunciaram ter sido torturados durante o tempo que permaneceram sob incomunicação nas instalações da Guarda Civil, mas os seus testemunhos foram arquivados pelos tribunais espanhóis.
Para além do processo por movido contra essas cinco pessoas por «pertenencia» à ETA, existe ainda um processo por «crimes económicos» contra oito imputados, para quem o magistrado da acusação solicita penas de prisão maiores do que as que são pedidas neste processo.
A audiência oral continuará no dia 15 de Dezembro e depois será suspensa até Janeiro.
Fonte: Gara