Cerca de uma centena de familiares e amigos dos 34 jovens independentistas ontem detidos lançaram um apelo a diversos agentes e às pessoas de Euskal Herria no sentido de participarem na manifestação que convocaram para este sábado em Bilbau em defesa de «todos os projectos e do direito ao exercício de todos os direitos». Sublinharam que os seus familiares se encontram detidos por serem independentistas.
«Que futuro tem um povo cujos jovens são detidos e encarcerados pela exclusiva razão de trabalharem pelos seus direitos e pelos projectos com que sonham? Que futuro têm as novas gerações de Euskal Herria? Que futuro tem Euskal Herria com uma juventude que vê recusada os direitos mais básicos?», perguntaram os familiares e amigos dos 34 jovens independentistas ontem detidos em Hego Euskal Herria [País Basco Sul] e que hoje permanecem sob regime de incomunicação em Madrid.
Numa conferência bastante participada, que decorreu em Usurbil (Gipuzkoa), realçaram que os seus familiares e amigos se encontram detidos por serem independentistas, «essa é a única razão para que a Polícia e a Guarda Civil os tenha detido e submetido ao regime de incomunicação».
«Divulgar o pensamento independentista entre os jovens, criar projectos a favor da independência e realizar um trabalho social e político sonhando com um futuro em liberdade, essa é a única razão para que a Polícia e a Guarda Civil os tenha detido e submetido ao regime de incomunicação», reiteraram.
Afirmaram que a liberdade de expressão e de pensamento, o direito a realizar assembleias e à participação política – direitos incluídos no Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos das Nações Unidas – aqui constituem um crime quando se trata do seu exercício pelos jovens independentistas, algo que não sucede no resto da Europa».
«Não sabemos como ou onde se encontram»
Mostraram-se preocupados pela situação de incomunicação em que se encontram. «Não sabemos como ou onde se encontram; sabemos, isso sim, que o regime de incomunicação e a tortura costumam ser sinónimos». Alicerçam as suas palavras nas comunicações e nos textos dos relatores dos direitos humanos da ONU, da Amnistia Internacional e da Comissão para a Prevenção da Tortura, organismos que pediram «por diversas vezes» ao Governo espanhol que «ponha fim ao regime de incomunicação e abandone a prática da tortura».
Perante o «maior e o mais grave ataque sofrido pela juventude independentista basca nos últimos trinta anos», pedem que se reflicta sobre o direito dos jovens a trabalhar pelas suas ideias. «Os jovens e as jovens que sonham com a independência não têm qualquer possibilidade de defender um projecto político e social?», perguntam.
Por tudo isto, apelam à participação na manifestação convocada para este sábado em Bilbau. A marcha partirá às 17h da Aita Donostia.
Fonte: Gara
«Que futuro tem um povo cujos jovens são detidos e encarcerados pela exclusiva razão de trabalharem pelos seus direitos e pelos projectos com que sonham? Que futuro têm as novas gerações de Euskal Herria? Que futuro tem Euskal Herria com uma juventude que vê recusada os direitos mais básicos?», perguntaram os familiares e amigos dos 34 jovens independentistas ontem detidos em Hego Euskal Herria [País Basco Sul] e que hoje permanecem sob regime de incomunicação em Madrid.
Numa conferência bastante participada, que decorreu em Usurbil (Gipuzkoa), realçaram que os seus familiares e amigos se encontram detidos por serem independentistas, «essa é a única razão para que a Polícia e a Guarda Civil os tenha detido e submetido ao regime de incomunicação».
«Divulgar o pensamento independentista entre os jovens, criar projectos a favor da independência e realizar um trabalho social e político sonhando com um futuro em liberdade, essa é a única razão para que a Polícia e a Guarda Civil os tenha detido e submetido ao regime de incomunicação», reiteraram.
Afirmaram que a liberdade de expressão e de pensamento, o direito a realizar assembleias e à participação política – direitos incluídos no Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos das Nações Unidas – aqui constituem um crime quando se trata do seu exercício pelos jovens independentistas, algo que não sucede no resto da Europa».
«Não sabemos como ou onde se encontram»
Mostraram-se preocupados pela situação de incomunicação em que se encontram. «Não sabemos como ou onde se encontram; sabemos, isso sim, que o regime de incomunicação e a tortura costumam ser sinónimos». Alicerçam as suas palavras nas comunicações e nos textos dos relatores dos direitos humanos da ONU, da Amnistia Internacional e da Comissão para a Prevenção da Tortura, organismos que pediram «por diversas vezes» ao Governo espanhol que «ponha fim ao regime de incomunicação e abandone a prática da tortura».
Perante o «maior e o mais grave ataque sofrido pela juventude independentista basca nos últimos trinta anos», pedem que se reflicta sobre o direito dos jovens a trabalhar pelas suas ideias. «Os jovens e as jovens que sonham com a independência não têm qualquer possibilidade de defender um projecto político e social?», perguntam.
Por tudo isto, apelam à participação na manifestação convocada para este sábado em Bilbau. A marcha partirá às 17h da Aita Donostia.
Fonte: Gara