sábado, 2 de outubro de 2010

O isolamento leva Txus Martin a uma tentativa de suicídio


O Movimento pró-Amnistia afirmou ontem em comunicado que os cinco anos que o prisioneiro Txus Martín permaneceu na situação de isolamento lhe provocaram problemas psicológicos importantes, tendo criticado ainda o facto de, após a tentativa de suicídio, as autoridades francesas continuarem a manter o prisioneiro político na mesma situação, na prisão marselhesa de Aix Luynes.
Com este novo caso, o Movimento pró-Amnistia afirma que fica bem patente «quão cruenta é a política prisional contra os presos bascos». A este respeito, salientou que o preso biscainho está já há nove anos encarcerado no Estado francês, cinco dos quais em isolamento total.
Problemas psicológicos
Criticou também o facto de a juíza especial Laurence Le Vert não lhe ter permitido «muitas visitas em todos estes anos». Para o Movimento pró-Amnistia, foi a política prisional e o isolamento imposto que levaram Txus Martín à tentativa de suicídio, isto tendo em conta que o isolamento forçado esteve na origem de problemas psicológicos.
Referiram ainda que, face a esta condição de doença do foro psíquico, foi tratado com medicamentos muito fortes, que lhe provocam perdas da noção de tempo e de memória.
O Movimento pró-Amnistia fez um apelo à solidariedade com todos os presos políticos bascos, e em especial com aqueles que mais estão a sofrer a repressão dos estados francês e espanhol.
Ver na sequência: «Mobilizações»
Notícia completa: Gara

Continuam as acções para exigir a libertação de José Luis Elkoro
No dia 5, a partir das 19h00, terá lugar na sala de sessões da Câmara Municipal de Bergara (Gipuzkoa) uma assembleia em que serão debatidas diversas propostas para exigir a liberdade de José Luis Elkoro.
Neste momento, entre as novas ideias conta-se a da realização de uma marcha de autocarro até à prisão de Martutene, ideia que teve grande aceitação entre os membros da plataforma «Mugituko da». Esta fez uma avaliação muito positiva das mobilizações realizadas até agora para pedir que Elkoro, de 75 anos, seja posto em liberdade, porque, entre outras coisas, «as acusações a que recorreram para o condenar são falsas».
No sábado passado houve uma marcha de Hondarribia até Bergara, que contou com uma excelente participação, incluindo a de autarcas e vereadores.
Fonte: Gara