O preso político do bairro iruindarra da Txantrea Joseba Esparza encontra-se em greve de fome desde o sábado passado, segundo informou esta terça-feira o Movimento pró-Amnistia, para exigir o fim do isolamento a que o submeteram há dois meses na prisão espanhola de Castelló II, precisamente desde que para ali foi transferido da prisão de Iruñea. Os restantes presos políticos que se encontram na referida prisão espanhola estão encerrados nas suas celas, segundo fez saber o Movimento pró-Amnistia, como forma de protesto e para exigir o fim da situação de isolamento em que Esparza se encontra.
O Movimento anti-repressivo lembrou ainda que o prisioneiro político navarro foi extraditado em Julho deste ano do Estado francês e que, em vez de ser levado directamente à presença de um juiz da Audiência Nacional espanhola, foi posto nas mãos da Polícia espanhola, que apresentou a Esparza uma oferta de colaboração policial. O prisioneiro basco não só declinou a oferta como denunciou publicamente o sucedido. A resposta foi a transferência imediata da prisão de Iruñea para a de Castelló II, onde se encontra isolado desde então.
O preso político da Txantrea foi detido em Setembro de 2004 no Estado francês, acusado de pertencer à organização armada ETA, tendo sido extraditado para o Estado espanhol depois de cumprir a pena a que foi condenado por Paris na íntegra.
Arantza Zulueta e Txus Martin
Neste momento, os protestos de Joseba Esparza e dos seus companheiros na prisão de Castelló não são os únicos a decorrer nas prisões contra a situação de isolamento a que os presos políticos bascos são submetidos, isto depois de há algum tempo atrás Mikel Karrera, Joseba Aspuruz e Maite Aranalde terem tido de recorrer à greve de fome para protestarem contra a mesma medida no Estado francês.
Na prisão de Cáceres, as presas políticas bascas iniciaram uma dinâmica de protestos contra a situação de isolamento em que a advogada Arantza Zulueta se encontra desde Abril.
Na semana passada, ficou-se também a saber que o preso político de Basauri Txus Martin, encarcerado há nove anos, se tentou suicidar no dia 25 de Setembro, depois de permanecer em isolamento cinco anos - situação que ainda se mantém.
Por outro lado, em defesa dos direitos dos presos políticos, na terça-feira juntaram-se 110 pessoas em frente ao Arriaga (Bilbau).
Fonte: Gara
O Movimento anti-repressivo lembrou ainda que o prisioneiro político navarro foi extraditado em Julho deste ano do Estado francês e que, em vez de ser levado directamente à presença de um juiz da Audiência Nacional espanhola, foi posto nas mãos da Polícia espanhola, que apresentou a Esparza uma oferta de colaboração policial. O prisioneiro basco não só declinou a oferta como denunciou publicamente o sucedido. A resposta foi a transferência imediata da prisão de Iruñea para a de Castelló II, onde se encontra isolado desde então.
O preso político da Txantrea foi detido em Setembro de 2004 no Estado francês, acusado de pertencer à organização armada ETA, tendo sido extraditado para o Estado espanhol depois de cumprir a pena a que foi condenado por Paris na íntegra.
Arantza Zulueta e Txus Martin
Neste momento, os protestos de Joseba Esparza e dos seus companheiros na prisão de Castelló não são os únicos a decorrer nas prisões contra a situação de isolamento a que os presos políticos bascos são submetidos, isto depois de há algum tempo atrás Mikel Karrera, Joseba Aspuruz e Maite Aranalde terem tido de recorrer à greve de fome para protestarem contra a mesma medida no Estado francês.
Na prisão de Cáceres, as presas políticas bascas iniciaram uma dinâmica de protestos contra a situação de isolamento em que a advogada Arantza Zulueta se encontra desde Abril.
Na semana passada, ficou-se também a saber que o preso político de Basauri Txus Martin, encarcerado há nove anos, se tentou suicidar no dia 25 de Setembro, depois de permanecer em isolamento cinco anos - situação que ainda se mantém.
Por outro lado, em defesa dos direitos dos presos políticos, na terça-feira juntaram-se 110 pessoas em frente ao Arriaga (Bilbau).
Fonte: Gara
A Etxerat pede que sejam postos em prática os acordos para superar a violação de direitos
Numa conferência de imprensa que deu ontem em Bilbo, a Etxerat, associação de familiares e amigos de presos políticos bascos, saudou as iniciativas que foram postas em marcha nas últimas semanas, como o Acordo de Gernika ou o «amplo consenso» alcançado em torno da iniciativa Adierazi EH, mas incidiu na necessidade de as pôr em prática de forma a superar a violação de direitos de que os presos são alvo.
Ver: Gara